tag:blogger.com,1999:blog-9096554079719847382024-02-06T19:21:09.673-08:00Imaginário ProduçõesImaginário Produçõeshttp://www.blogger.com/profile/11614071424568363758noreply@blogger.comBlogger36125tag:blogger.com,1999:blog-909655407971984738.post-39954173871108472772012-06-15T04:24:00.000-07:002012-06-15T07:31:01.488-07:00Buraco na Luz<h3 style="text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/VMpsObhbLgM?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></h3>
<br />
Confiram nosso primeiro curta-metragem. Produção que representa o expressionismo alemão, tema que já estamos trabalhando há algum tempo. <br />
<br />
<br />
Roteiro e Direção: Ana Evelyn de Almeida<br />
Direção de Arte: Etiene Mandello<br />
Produção: Ana Evelyn de Almeida, Aline Przybysewski, Etiene Mandello, Lucas Molinari e Rosane Cadena<br />
Cinegrafia: Lucas Molinari<br />
Edição: Ana Evelyn de Almeida e Etiene Mandello<br />
Personagem: Rodney Veiga e Etiene Mandello<br />
Música: Rafael Durante
<br />
Orientação: Celina Alvetti<br />
<br />
<br />Imaginário Produçõeshttp://www.blogger.com/profile/11614071424568363758noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-909655407971984738.post-57875259951334482632012-05-29T10:33:00.002-07:002012-06-15T07:28:18.068-07:00Curta Metragem ExpressionistaA equipe Imaginário Produções está produzindo a curta metragem (bem curta) chamada BURACO NA LUZ, para a matéria de Produção Jornalística em Cinema I da PUC PR (2012), e para este trabalho está utilizando como referência e inspiração o Movimento Expressionista Alemão. Abaixo algumas outras curtas que se basearam no mesmo movimento, para vocês ficarem na expectativa do que vai ser o BURACO NA LUZ...Em breve...aqui no blog, aguardem.<br />
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Objekte von Hause (1926)</b></div>
<div class="MsoNormal">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Curta metragem alemão
baseada numa história de Barbara Shetland, que mistura suspense e terror, com
uma trilha sonora clássica de Mozart, o filme é um amador de época, sem
produtora nem distribuidora, contendo somente um ator, que não mostra por
inteiro e efeitos especiais de época, que misturam stop-motion com realidade.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
O criador do filme é
Hans Dirk, que produziu também outros curtas da época <i>como Die magische</i> de 1926, também amador, ele não queria fazer
filmes oficiais, pois daria muito mais trabalho.<o:p></o:p></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/8Z0giU36V08?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
<div class="MsoNormal">
</div>
<div class="MsoNormal">
<b>Noturno (2007)</b><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Todos os monstros do sono conspiram contra a noite de um insone crônico, num clima melancólico e poético de filme mudo. Curta metragem exibido na TV Câmara no programa aCurtas na TV.<o:p></o:p></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/ji4YiwjMkBE?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Psicótico (2009)</b></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Videomovimento Expressionismo Alemão<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Matéria: Cinema Publicitário<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Curso: Publicidade e Propaganda<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Professor: Almir de Moura Júnior<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
PUC-PR <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Curitiba<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Equipe: Pedro Frigerio, Tuan Lemos, Gregory Polo, Anna Hey e
Vinicius Souza.</div>
<div class="MsoNormal">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Agradecimento: Professor Alessandro<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/-Nt792Ho3OI?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
<div class="MsoNormal">
<b>A última sopa (2010)</b></div>
<div class="MsoNormal">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Curta expressionista criado para a matéria de Fundamentos da
Linguagem Audiovisual, Curso de Publicidade e Propaganda, Nível II da UPF.<o:p></o:p></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/vH9NmA6jV24?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Insano (2011)</b></div>
<div class="MsoNormal">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Um curta curtíssimo realizado, produzido filmado por alunos
da Escola de Comunicação da UFRJ.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Curta inspirado no movimento expressionista alemão.</div>
<div class="MsoNormal">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Músicas:</div>
<div class="MsoNormal">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Todos os direitos reservados aos artistas/All rights
reserved for the artists:</div>
<div class="MsoNormal">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Van der Graaf Generator;</div>
<div class="MsoNormal">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Emerson, Lake & Palmer.<o:p></o:p></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/V1yDWyRz2gE?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<br />
<br />
<br />
<br />
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>Imaginário Produçõeshttp://www.blogger.com/profile/11614071424568363758noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-909655407971984738.post-42673967758552206832012-05-26T19:51:00.002-07:002012-05-26T20:27:38.719-07:00O Expressionismo Alemão aliado ao jornalismo<div style="text-align: -webkit-auto;">
<span style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; text-align: justify;"> Cineastas alemães buscaram através da arte, expressar um sentimento contra cultural na época do surgimento movimento expressionista. Com o objetivo de quebrar o racionalismo moderno que influenciavam o modelo mecânico, Fritz Lang, </span><span style="background-color: rgba(255, 255, 255, 0.917969); font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; text-align: justify;">Federico Fellini e <span style="background-color: white;">Oskar Fisching foram alguns dos autores que elaboraram filmes que faziam uma crítica ao contexto social em que viviam. Mesmo com regimes que não permitiam a liberdade de imprensa, o cinema foi a forma que escolheram para levar informação contraria ao sistema.</span></span></div>
<div style="text-align: -webkit-auto;">
<span style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; text-align: justify;"> Com espírito
aventureiro, Fritz Lang nasceu em 1890 e viajou por várias partes do mundo, o
que o fez adquirir o gosto por ambientes exóticos. Presente na Primeira Guerra
Mundial (1914-1918), onde perdeu um olho, Fritz começou a escrever roteiros com
tramas tão intensas, que foi convidado a realizar filmes. Para a glória da
história da arte, Lang estreou como diretor em 1919 e, durante o período Nazista,
escreveu roteiros que faziam aquilo que o jornalismo não tinha permissão para
fazer: criticar o regime nazista.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="background-color: white;"> Autor de um dos
filmes mais impressionantes e perturbadores do Expressionismo Alemão, em 1927
Fritz dirigiu “Metrópolis”. O longa possui uma história visionária, contando
que, em 2026, a população está dividida entra a elite dominante e a classe
operária, a qual vive num mundo subterrâneo, escravizados por máquinas que
fazem a cidade funcionar a todo vapor. Com certa inocência, Adolf Hitler, líder
do movimento nazista, gostou do filme a ponto de convidar Fritz Lang para
dirigir seus filmes sobre o socialismo alemão. Porém, mal sabia ele que, na
verdade, “Metrópolis” é uma crítica sobre a sociedade e a política da Alemanha
da época.</span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/ZSExdX0tds4?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="background-color: white;"> Ainda seguindo a
linha de crítica indireta ao regime nazista, em 1933 Lang dirigiu “O Testamento
do Dr. Mabuse”. O filme conta a história de Lohmann, comissário que recebe uma
chamada telefônica de Hoffmeister, um antigo membro do departamento de polícia,
o qual deseja denunciar uma falsificação que descobriu. Porém, antes de
conseguir revelar o que sabe, Hoffmeister sofre um atentado e enlouquece, perdendo
as condições de fazer com que a sua palavra tenha algum valor. Como aconteceu em
“Metrópolis”, os nazistas acreditaram que “O Testamento do Dr. Mabuse” fazia
uma espécie de defesa ao regime</span>, mas outra vez se tratava de uma espécie
de crítica a ele.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/9bLMRPpSToI?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> Tratando-se também de personagens
ligados ao jornalismo, podemos citar uma obra lançada em 1960 e dirigida por
Federico Fellini, um dos mais incríveis diretores do cinema italiano. “A Doce
Vida” <span style="background-color: white;">é um dos mais expressivos retratos
cinematográficos da Itália do pós-guerra</span> e conta a história de um
jornalista de origem humilde que se destaca quando começa a cobrir notícias do
falso frívolo mundo da alta sociedade romana do pós-guerra.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Além de retratar sua paixão pelas
ruelas italianas, Fellini <span style="background-color: white;">realizou uma crônica
social da época, retratando o tempo da velocidade, da influência
norte-americana nos costumes sociais, das festas, dos carros e das mulheres
formidáveis.</span> <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="background-color: white;"> O filme de Federico propõe
reflexões quanto a função social do jornalismo e ao império midiático das
celebridades. Com um fim pessimista, a intenção do diretor era retratar bem o ambiente
marcado pela superficialidade e por pessoas que se deixam levar pela
espetacularização da vida.</span> <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: center;">
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><object class="BLOGGER-youtube-video" classid="clsid:D27CDB6E-AE6D-11cf-96B8-444553540000" codebase="http://download.macromedia.com/pub/shockwave/cabs/flash/swflash.cab#version=6,0,40,0" data-thumbnail-src="http://3.gvt0.com/vi/_99e25pmd5c/0.jpg" height="266" width="320"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/_99e25pmd5c&fs=1&source=uds" />
<param name="bgcolor" value="#FFFFFF" />
<embed width="320" height="266" src="http://www.youtube.com/v/_99e25pmd5c&fs=1&source=uds" type="application/x-shockwave-flash"></embed></object></span></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="background-color: white;"> Com uma vertente
diferente, que possui apenas influências expressionistas, é possível encontrar
Oskar Fisching, cineasta e pintor que nasceu na Alemanha em 1900. </span>No verão de 1927, Fisching deixou
Munique, levando uma câmera e filmes rumo a Berlin. Durante três semanas e
meia, em uma aventura que resolveu viver, o cineasta passou por estradas
secundárias, registrando imagens e pessoas dos locais por onde passou. Essas imagens
deram origem a um documentário chamado a “Caminhada de Munique a Berlin” em um
único quadro de exposições. Em três minutos o cineasta propôs mostrar o modo
acelerado da vida moderna, o modo de exibição antecipou o modelo de velocidade
break-neck. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> Em 2003, o cineasta irlandês Donal
O’Ceilleachair, decidiu fazer uma adaptação contemporânea da produção de
Fisching. Durante seu caminho em trens da Europa com uma câmara Super 8, Donal obteve
3.240 imagens de quadros individuais em 14 dias. A experiência em homenagem ao
documentário “Caminhada de Munique a Berlin” formou o registro de cerca de 4
minutos com o nome “Com o vento e nuvem branca”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> As duas produções possuem uma
característica expressionista: filmaram um registro urbano e, com a velocidade
das imagens, expressaram o movimento da vida contemporânea.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Apesar de o jornalismo em sim, não ter
a objetividade de emocionar, os documentários em questão possuem um conteúdo
jornalístico de forma expressionista. As obras fazem um retrato da vida real,
mostrando a rapidez de do nosso cotidiano e da veracidade como as coisas
acontecem, transportando isto para o cinema. Acesse o link para conferir a obra: <a href="http://vimeo.com/21743914" target="_blank">http://vimeo.com/21743914</a></span><br />
<br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span><br />
<br /></div>Imaginário Produçõeshttp://www.blogger.com/profile/11614071424568363758noreply@blogger.com1Curitiba - PR, 80020-110, Brasil-25.4283563 -49.2732515-25.6580498 -49.5891085 -25.1986628 -48.9573945tag:blogger.com,1999:blog-909655407971984738.post-36244372038856252622012-05-22T13:46:00.002-07:002012-05-22T13:46:18.664-07:00O Expressionista Desconhecido<b><br />
</b><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNormal">
<b>Entre</b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b>a pintura, o <o:p></o:p></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNormal">
<b>teatro e o cinema, <o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b>o anti-realismo <o:p></o:p></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhAJK7s4DldQ31bL1NpAeoYmtmVJJ3cNcG0hDcyK38bX6tFYUSXmSroa4HCQnohqXdPmKu61Bs7tS8ssTAw5C3N6Qzts3jhUkR3sbynrdUpOA6M1YRoGgfxYX17craRV37PpaPWzm81LvcK/s1600/exde01.JPG" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><b><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhAJK7s4DldQ31bL1NpAeoYmtmVJJ3cNcG0hDcyK38bX6tFYUSXmSroa4HCQnohqXdPmKu61Bs7tS8ssTAw5C3N6Qzts3jhUkR3sbynrdUpOA6M1YRoGgfxYX17craRV37PpaPWzm81LvcK/s320/exde01.JPG" width="320" /></b></a></div>
<div class="MsoNormal">
<b>expressionista <o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b>alemão</b><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A Cara do Outro Mundo<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Um caixa de banco que desvia dinheiro e parte numa
desesperada busca de sentido numa cidade de pesadelo – casas de apostas, bares
e corridas de bicicleta com seis dias de duração; no final ele se mata numa
sala do Exército da Salvação. Da Manhã à Noite (Von Morgens bis Mitternachts,
direção Kalheinz Martin ou Karl Heinz Martin, 1920) foi realizado no mesmo ano
de O Gabinete do Dr. Caligari (Das Cabinet des Dr. Caligari, direção Robert
Wiene, 1920), mas não chegou a ser lançado para o grande público – teve algumas
projeções particulares e uma pública em Tóquio, de onde a única cópia conhecida
ressurgiu das cinzas. Dietrich Neumann distingue Da Manhã à Meia Noite de
outros filmes expressionistas como Genuine (direção Robert Wiene, 1920),
realizado apenas como uma tentativa mercadológica de imitar Caligari. Trata-se
de uma adaptação da peça teatral homônima de Georg Kaiser e vai muito além do
simples caligarismo. Enquanto Caligari utilizou uma narrativa-moldura com um
ponto de vista realista para justificar a atmosfera de sonho, Meia Noite já
está num mundo de fantasia desde o começo (1).</div>
<div class="MsoNormal">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Um caixa de <o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b>banco e a estrada <o:p></o:p></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhy7Lryab-5axS5bf9LKB6M729z6-7oqu0ygnumg8QT9Yt0fZqNBIuLJ_qjB7tCZsYqueHjLlVqHSE0d3MrFfBvgPdDH0P7S6Yz4kzhV7FCqqQnXBiN_dONNoq9pfOkHZzOC6RKKDKCOcFx/s1600/exde02.JPG" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><b><img border="0" height="239" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhy7Lryab-5axS5bf9LKB6M729z6-7oqu0ygnumg8QT9Yt0fZqNBIuLJ_qjB7tCZsYqueHjLlVqHSE0d3MrFfBvgPdDH0P7S6Yz4kzhV7FCqqQnXBiN_dONNoq9pfOkHZzOC6RKKDKCOcFx/s320/exde02.JPG" width="320" /></b></a></div>
<div class="MsoNormal">
<b>expressionista para <o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b>o calvário</b><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Na época, o crítico de arquitetura Heinrich de Fries
descreveu o cenário de Meia Noite como um espaço abstrato, sem utilização das
leis da perspectiva ou efeitos de luz e sombra (elemento considerado típico do
Expressionismo no cinema), apenas a impressão de superfícies de fundo. O espaço
enquanto uma entidade passiva, sem vida própria e inativa. Neumann explica que
o cenógrafo Robert Neppach (que também era um homem de teatro) e o câmera Carl
Hoffmann intensificaram o aspecto pictórico da arquitetura. Cenários uma
mistura e cenários pintados e construídos que se combinam com os personagens.
Rudolf Kurtz, em Expressionismus und Film (1926), descreveu as figuras dos
personagens como fragmentos que abandonaram sua forma orgânica e se tornaram
elementos do cenário, sendo dilacerados por feixes de luz que foram pintados
neles. As diferenças entre os motivos dramáticos de O Gabinete do Doutor
Caligari e Da Manhã à Meia Noite deixam claro que o cinema expressionista não
obedecia a um conceito estilístico consistente, em cada realização tendendo a
apresentar hipóteses individuais. Na contracorrente, Lotte Eisner coloca Meia
Noite na mesma categoria de Genuine, como uma tentativa artificial e repleta de
clichês do caligarismo (2).</div>
<div class="MsoNormal">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Prevendo o Futuro?</b><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Se os personagens <o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b>loucos do expressionismo <o:p></o:p></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhnG5FecbINJPu8M_VZVGUO8LtFtECHCKDYY56LUsRM8cww5oS4Id4aUQNIBwlWGwN0eKW3105jeD_prCKwnB7SoBuI3tHUOcCQENj-ZgQa2naN_K6dAV3fldlDyTKwz4CIupCsTC3ce5nq/s1600/exde03.JPG" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhnG5FecbINJPu8M_VZVGUO8LtFtECHCKDYY56LUsRM8cww5oS4Id4aUQNIBwlWGwN0eKW3105jeD_prCKwnB7SoBuI3tHUOcCQENj-ZgQa2naN_K6dAV3fldlDyTKwz4CIupCsTC3ce5nq/s320/exde03.JPG" width="179" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<b>pressupunham o Nazismo,
o <o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b>que pressupõe o cinema <o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b>enlatado atual?</b><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<o:p> </o:p> </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1921, o poeta e autor expressionista Ivan Goll
(1891-1950) descreverá Da Manhã à Meia Noite como o primeiro filme
“expressionista cubista”. Paisagens e objetos desproporcionalmente ampliados ou
encolhidos, o mundo visto a partir de um caixa de banco alucinado e homens
gritando como loucos. Na opinião de Goll, apenas o cinema seria capaz de
transpor a alma do protagonista para os objetos, as formas e a atmosfera da
cena. Apenas o cinema conseguiria fazer vibrar num ritmo descontínuo os homens
e as coisas, reduzir o mundo ao de um pobre diabo que busca do lado de fora
aquilo que não existe dentro dele.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1923, Goll voltaria ao assunto para dizer que só existiam
na Alemanha três filmes expressionistas: Caligari, Da Manhã à Meia Noite e A
Casa Lunar (ou A Casa Voltada para a Lua, Das Haus zum Mond, 1921?) – este
último não tem uma cópia conhecida. Em seu livro Rudolf Kurtz insistiu que o
Expressionismo fazia eco aos tempos modernos, onde um culto a figura do líder
(Führerpersönlichkeit) que exprime a dependência por parte das massas seria um
“complemento” da mecanização da vida – Kurtz cita três personalidades da época
(líderes?), Henry Ford, Lênin e Mussolini (3).<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><br /></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Kracauer incluiu <o:p></o:p></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNormal">
<b>Da Manhã à Meia <o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Noite na temática <o:p></o:p></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjo5JXRtmJLdOymkvS9N9isFK5Ya1pQcbZ04qZfb34aQ4tYEU13HavM8Y89eVb1HvRH2DOOsFsh76CmU72XvVgF0wN3G4yyaNCbbIKzaozpQCjr85vribsSn8s487SJWEBcBMSb6qMSxfTw/s1600/exde04.JPG" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="239" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjo5JXRtmJLdOymkvS9N9isFK5Ya1pQcbZ04qZfb34aQ4tYEU13HavM8Y89eVb1HvRH2DOOsFsh76CmU72XvVgF0wN3G4yyaNCbbIKzaozpQCjr85vribsSn8s487SJWEBcBMSb6qMSxfTw/s320/exde04.JPG" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<b>dos filmes de rua </b><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Segundo Bernard Eisenschitz, Kurtz transforma o gesto de
revolta na origem do Expressionismo (claro tanto na peça de Georg Kaiser quanto
no filme de Karlheinz Martin) numa apologia desse culto ao líder, lembrando
estranhamente os excessos do Futurismo italiano. A sugestão de Kurtz encontrou
um campo fértil na hipótese de Siegfried Kracauer. Em 1947, ele escreveu um
livro para mostrar que o cinema alemão da década de 20 do século passado
prefigurava Hitler. Kracauer encaixou Da Manhã à Meia Noite dentre os filmes
que giravam em torno da temática da rua. Nesses filmes invariavelmente, afirmou
Kracauer, o personagem principal abandona as convenções sociais para agarrar a
vida, mas elas se provam mais fortes que ele e o forçam à submissão ou ao
suicídio. Kracauer concluiu que tais filmes constatam que os poderosos
dispositivos coletivos sentiam a urgência da retomada do comportamento
autoritário. Da Manhã à Meia Noite seria o primeiro desses filmes (4).</div>
<div class="MsoNormal">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Teatro Filmado Expressionista?</b><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>“O mundo está <o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b>aí, seria absurdo <o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b>reproduzi-lo”<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiY6d-CMpB1TCsDYuIL_XY365AsSneAEOQBQ17WqvnsNJ8p7QSvnGFqA8ke8zFxR3g6QnCTkTa8bXEY9lwp4KUyGht124y6ViI0HSzu9vWJInsvz4GtbvqKeDsdJmoPZtP2hQ2cbbe4-0qW/s1600/exde05.JPG" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="239" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiY6d-CMpB1TCsDYuIL_XY365AsSneAEOQBQ17WqvnsNJ8p7QSvnGFqA8ke8zFxR3g6QnCTkTa8bXEY9lwp4KUyGht124y6ViI0HSzu9vWJInsvz4GtbvqKeDsdJmoPZtP2hQ2cbbe4-0qW/s320/exde05.JPG" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Kasimir Edschmid<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b>(1890-1966) (5)</b><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Os princípios do expressionismo pictural foram estabelecidos
antes da Primeira Guerra Mundial por figuras como Ernst Ludwig Kirchner,
Vassili Kandinsky e Franz Marc com seus movimentos A Ponte (Die Brücke) e O
Cavaleiro Azul (Der Blaue Reiter). Propunham a recusa de toda imitação do real,
a rejeição do naturalismo e do impressionismo, assim como apontavam para uma
exacerbação da subjetividade, a liberdade de reinventar a forma a cada momento e
o excesso como modo de operação. Mas o Expressionismo é mais uma visão de mundo
do que um movimento com programa definido. A literatura e o teatro alemães,
pelo menos aqueles que renegavam o dogma realista e evocavam obsessivamente a
decrepitude e a morte, uma visão mórbida da cidade como cenário por excelência
da decomposição social. Ainda que se aproximasse tardiamente desse processo, o
cinema alemão, por sua vez, se apropriaria dele de tal forma que tornaria quase
impossível o reconhecimento de sua origem na pintura. Contudo, apenas três ou
quatro filmes alemães poderiam reivindicar expressamente essa estética. Na
opinião de Jean-Pierre Berthomé, o único que surgiu de um pensamento
autenticamente expressionista seria Da Manhã a Meia Noite. Na verdade, Kalheinz
Martin se contentou em filmar a peça de Georg Kaiser, apresentada alguns anos
antes. Os cenários (assim como o figurino e a maquiagem) anti-realistas
apresentam traços toscos e desajeitados (6).<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>A partir de certo</b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b>momento, o próprio <o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b> teatro expressionista
<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b>começaria a se deixar <o:p></o:p></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNormal">
<b>inspirar pelo cinema <o:p></o:p></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjoIkNhBLerUQQ1oZtqSQv-sUJ0CCRR7KoWIHiDK-dFEvRfF4hkkhqgVaptt7knRBEa6zn7f9lWR3xFni6RwgGTwDwvrCcNSPlTvfrW4jvKcydw5bbVS2CMxkxVaYzFoA1W82fSkueBF6N9/s1600/exde06.JPG" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjoIkNhBLerUQQ1oZtqSQv-sUJ0CCRR7KoWIHiDK-dFEvRfF4hkkhqgVaptt7knRBEa6zn7f9lWR3xFni6RwgGTwDwvrCcNSPlTvfrW4jvKcydw5bbVS2CMxkxVaYzFoA1W82fSkueBF6N9/s1600/exde06.JPG" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<b>expressionista</b><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Como explica Gerald Köhler, a montagem da peça de Kaiser em
1912 era bastante próxima de uma adaptação cinematográfica, inclusive o texto
correspondia à lógica da montagem. A técnica expressionista de iluminar
parcialmente o palco era parecida com os ajustes de câmera ao deixar visível
apenas uma parte do espaço da atuação. A posição final na primeira parte da
peça, que servia como o local de um grande monólogo, foi considerada
particularmente expressionista e visionária, ao estilo de Franz Marc. Quando a
versão para cinema foi realizada por Karlheinz Martin (que também era um
conhecido homem de teatro, que teria sido levado para o cinema por influência
de Neppach) (7), foi o ator expressionista Ernst Deutsch que atuou como
protagonista – houve inclusive certa influência do cinema expressionista,
inspirando cenários para peças de teatro no início da década de 20 (8). Uma das
teses para explicar o sumiço de Da Manhã à Meia Noite foi o debate na época
sobre a necessidade ou não de manifestações expressionistas que permitissem que
ele fosse mais facilmente aceito na sociedade – a velha questão de “facilitar”
o entendimento. Sendo assim, os donos da indústria cinematográfica alemã se
desinteressaram pelo filme logo que foi lançado, devido ao seu radicalismo
talvez pouco palatável (9).<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Fonte: Blog Cinema Europeu</div>Imaginário Produçõeshttp://www.blogger.com/profile/11614071424568363758noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-909655407971984738.post-37409149907397929482012-05-19T09:23:00.000-07:002012-05-19T10:37:50.754-07:00Produções mantém marcas expressionistas<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span lang="PT" style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; mso-ansi-language: PT;">Com <span style="color: windowtext; text-decoration: none; text-underline: none;">O gabinete do Dr. Caligari</span> (<span style="color: windowtext; text-decoration: none; text-underline: none;">1919</span>), de <span style="color: windowtext; text-decoration: none; text-underline: none;">Robert Wiene</span>, <span style="color: windowtext; text-decoration: none; text-underline: none;">Nosferatu, uma sinfonia de horrores</span> (<span style="color: windowtext; text-decoration: none; text-underline: none;">1922</span>), de <span style="color: windowtext; text-decoration: none; text-underline: none;">Friedrich Wilhelm Murnau</span>, uma nova forma de cinema surge, com temas sombrios de suspense policial e mistério em um ambiente urbano, personagens bizarros e assustadores, uma distorção da imagem devido a uma excessiva dramaticidade tanto na atuação quanto na maquiagem e cenografia fantástica de recriação do imaginário humano. A influência dos expressionistas do cinema se fez sentir em <span style="color: windowtext; text-decoration: none; text-underline: none;">Hollywood</span>, tanto na temática quanto na linguagem, inclusive porque muitos dos diretores alemães de então migraram para Hollywood e lá realizaram filmes. A influência expressionista ainda está presente e com certeza permanecerá em diversos filmes, aqueles que são carregados de drama, suspense, os filmes de terror, apreciado por muitos. E a equipe do Imaginário separou algumas produções para vocês conferirem:</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;">Timothy William Burton ou apenas Tim Burton</span></b><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-weight: bold;">, é um </span><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; text-underline: none;">cineasta</span><span style="color: windowtext; text-decoration: none; text-underline: none;"> americano</span>, que trabalha usualmente com temáticas sombrias. Amante dos grandes nomes dos filmes de terror, já realizou projetos sobre <span style="color: windowtext; text-decoration: none; text-underline: none;">Ed Wood</span> e chamou para estrelar seus trabalhos os notórios atores de filmes de terror <span style="color: windowtext; text-decoration: none; text-underline: none;">Vincent Price</span> e <span style="color: windowtext; text-decoration: none; text-underline: none;">Christopher Lee</span>, que ficou conhecido mundialmente interpretando o <span style="color: windowtext; text-decoration: none; text-underline: none;">Conde Drácula</span>. Alguns de seus trabalhos que possuem marcas expressionistas são:</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<br /></div>
<div class="separator" style="border: currentColor; clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhmSmHyRgVV912gQL7ZaXvt4to7wbBPXShpkrEPcKZB3X0scwXJ37PZOrCUAlMS3cGljHMxlesRMSsOtWCay6LosqcUFfkpXEw6o_KubcQrZEjMR0VTSYjG3mgIsrU5NF-yiUhqu0gBkcVb/s1600/edward.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="191" kba="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhmSmHyRgVV912gQL7ZaXvt4to7wbBPXShpkrEPcKZB3X0scwXJ37PZOrCUAlMS3cGljHMxlesRMSsOtWCay6LosqcUFfkpXEw6o_KubcQrZEjMR0VTSYjG3mgIsrU5NF-yiUhqu0gBkcVb/s320/edward.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: Calibri;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-style: italic;"></span></span> <br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong>Edward Mãos de Tesoura</strong> é um <span style="color: windowtext; text-decoration: none; text-underline: none;">filme</span> de <span style="color: windowtext; text-decoration: none; text-underline: none;">1990</span>, <em><span style="font-size: 12pt; font-style: normal; line-height: 115%; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-style: italic; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">drama enternecedor, romântico e profundo</span></em><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">. A</span></i><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">presenta o </span><em><span style="font-size: 12pt; font-style: normal; line-height: 115%; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-style: italic; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">caricato personagem Edward, que possui fortes características expressionistas, pela dramaticidade da personagem, e sua marca sombria. Edward </span></em><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;">que é a 'criação' de um velho inventor maluco, que vem a falecer antes de ter chance de terminar seu último trabalho, um homem de carne e osso, deixando-o sem nenhuma das mãos e completamente sozinho, na mansão sombria onde somente os dois moravam. No lugar das mãos existiam tesouras com as quais esculpia e cuidava do jardim da mansão.</span></span></div>
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<object class="BLOGGER-youtube-video" classid="clsid:D27CDB6E-AE6D-11cf-96B8-444553540000" codebase="http://download.macromedia.com/pub/shockwave/cabs/flash/swflash.cab#version=6,0,40,0" data-thumbnail-src="http://1.gvt0.com/vi/__dB7t0853U/0.jpg" height="266" width="320"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/__dB7t0853U&fs=1&source=uds" />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="separator" style="border: currentColor; clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjrloVDr2G_c5P6XXrRIY54vVlKBnwTfI38LoxxyP4rZnVeKKrYSQcJGdPiMAhU6ysBg-6KIGSvbiSFTK5c3VRgsliGeoSzDh4dZ03GDmLsYXTv65IcWa3IOr_dUAi45Ycuqye2jeKmuKYQ/s1600/untitled.bmp" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" kba="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjrloVDr2G_c5P6XXrRIY54vVlKBnwTfI38LoxxyP4rZnVeKKrYSQcJGdPiMAhU6ysBg-6KIGSvbiSFTK5c3VRgsliGeoSzDh4dZ03GDmLsYXTv65IcWa3IOr_dUAi45Ycuqye2jeKmuKYQ/s1600/untitled.bmp" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Sombras da Noite</b><b><span style="mso-ansi-language: PT;"> </span></b><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;">(2012) - 1850 Charles Boone e seu fiel amigo Calvin McCaan mudam-se para uma misteriosa mansão. O problema é que a mansão parece viva, soando misteriosos ruídos e apresentando arrepiantes manifestações. Nesta mansão, Charles acaba por encontrar um mapa que o levará a cidadezinha abandonada de Jerusalem's Lot. Porém uma expedição até lá poderá não ter um final tão feliz.</span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="separator" style="border: currentColor; clear: both; text-align: left;">
<object class="BLOGGER-youtube-video" classid="clsid:D27CDB6E-AE6D-11cf-96B8-444553540000" codebase="http://download.macromedia.com/pub/shockwave/cabs/flash/swflash.cab#version=6,0,40,0" data-thumbnail-src="http://0.gvt0.com/vi/X_973zOaSNA/0.jpg" height="266" width="320"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/X_973zOaSNA&fs=1&source=uds" />
<param name="bgcolor" value="#FFFFFF" />
<embed width="320" height="266" src="http://www.youtube.com/v/X_973zOaSNA&fs=1&source=uds" type="application/x-shockwave-flash"></embed></object></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<br /></div>
<div class="separator" style="border: currentColor; clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh6nJMmZz1Qe1v0N-yxO84t9qzbxsgotv5K9GtBt-mL7F8LV6Kv5GYbSloeU7C4lWtG_9P7zHz_gnBYOgOPJm-8lqVQAZmVOLRzeXjODg_guCr2HkTeMqpZJz2DEyhAn9bxHWhiQUoFBydO/s1600/frankenweenie.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="180" kba="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh6nJMmZz1Qe1v0N-yxO84t9qzbxsgotv5K9GtBt-mL7F8LV6Kv5GYbSloeU7C4lWtG_9P7zHz_gnBYOgOPJm-8lqVQAZmVOLRzeXjODg_guCr2HkTeMqpZJz2DEyhAn9bxHWhiQUoFBydO/s320/frankenweenie.jpg" width="320" /></a></div>
<span style="font-family: Calibri;"></span><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;"><em><strong>Frankenweenie</strong></em> (EUA, 2012) um <em>remake</em> do <span style="color: windowtext; text-decoration: none; text-underline: none;">curta metragem homônimo</span> de <span style="color: windowtext; text-decoration: none; text-underline: none;">1984</span>. O longa-metragem será feito em <span style="color: windowtext; text-decoration: none; text-underline: none;">stop motion</span> e totalmente em 3D. O jovem Victor faz experimentos para trazer de volta à vida seu amado cãozinho, Sparky. O que ele não imagina é que isso terá graves consequências.</span> </div>
<br />
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/9NAjITrTHNo?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<br /></div>
<div align="left" class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZtCoo2bKhAxl8nQ0z3E_W8iBzHJ7r0T8Zua0Izq2cSfW_zgz0xgYm9SoswnZo4xn9Rm9X9bRlLTFJ1p37TcxNDMvFMyQp7ukPlFxPjjwkTjnFWThjv3YpMR4Mg3UdlBPF6oEGljjvAfC_/s1600/cisne+negro.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZtCoo2bKhAxl8nQ0z3E_W8iBzHJ7r0T8Zua0Izq2cSfW_zgz0xgYm9SoswnZo4xn9Rm9X9bRlLTFJ1p37TcxNDMvFMyQp7ukPlFxPjjwkTjnFWThjv3YpMR4Mg3UdlBPF6oEGljjvAfC_/s320/cisne+negro.jpg" width="320" /></a>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-style: italic;">Cisne Negro</span></b><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"> é um <span style="color: windowtext; text-decoration: none; text-underline: none;">filme</span> de <span style="color: windowtext; text-decoration: none; text-underline: none;">suspense</span> e <span style="color: windowtext; text-decoration: none; text-underline: none;">drama</span>
<span style="color: windowtext; text-decoration: none; text-underline: none;">psicológico</span> <span style="color: windowtext; text-decoration: none; text-underline: none;">estadunidense</span> dirigido por <span style="color: windowtext; text-decoration: none; text-underline: none;">Darren Aronofsky</span>. <span style="color: windowtext; text-decoration: none; text-underline: none;">O Lago dos
Cisne</span>s requer uma bailarina capaz de interpretar tanto o <span style="color: windowtext; text-decoration: none; text-underline: none;">Cisne Branco</span> com inocência e graça, quanto o Cisne Negro, que representa malícia e
sensualidade. Lily se encaixa perfeitamente no papel do Cisne Negro, porém Nina
é a própria personificação do Cisne Branco. As duas desenvolvem uma amizade
conflituosa, repleta de rivalidade, e Nina começa a entrar em contato com seu
lado mais sombrio, prejudicando seu equlíbrio <span style="color: windowtext; text-decoration: none; text-underline: none;">psicológico</span>.
Em sua busca pelo seu lado obsceno, Nina acaba causando um conflito dentro de
sua conturbada mente, e nessa obsessão em criar um cisne negro, ela pode acabar
destruindo sua sanidade.</span></span></div>
<div align="left" class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/4LxWFX5LGq0?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
<div align="left" class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhKaAq0F_hPQf2esP9Oqu4s7Z8JfGtxASvjD7WqUMayEdGSCqwjreJkyusThn9VA4tXxvs3-9IuuBRQ5Ta9aaMAF7b4ngNdTxgw1-7wJQLnJ6hjGsD093_KLhX0Vc9XdUPxJ_Y3v5tSsV_N/s1600/anjos+da+noite.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhKaAq0F_hPQf2esP9Oqu4s7Z8JfGtxASvjD7WqUMayEdGSCqwjreJkyusThn9VA4tXxvs3-9IuuBRQ5Ta9aaMAF7b4ngNdTxgw1-7wJQLnJ6hjGsD093_KLhX0Vc9XdUPxJ_Y3v5tSsV_N/s320/anjos+da+noite.jpg" width="320" /></a>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: black; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;">Anjos
da Noite - A evolução</span></b><span style="color: black; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"> de Len Wiseman. Com a divulgação
de segredos e a determinação de um vampiro guerreiro traído, a batalha de
séculos entre vampiros e lobisomens alcançou um grau de violência ainda maior.
A vampira Selene está agora à procura de Marcus o rei dos vampiros, na intenção
de negociar por sua vida. O híbrido Michael deseja ajudar Selene em sua
tentativa, mas ela não é capaz de confiar no lobisomem feroz e descontrolado
que está dentro de seu corpo e, com isso, recusa a ajuda. Entretanto Selene é
atacada por Marcus ao encontrá-lo. A intenção de Marcus é aniquilá-la, mas ela
consegue escapar e descobre que foi traída por sua família. Decidida a se
vingar, Selene pede ajuda a Adrian Tani para entender a teia de mentiras que
Marcus e Viktor teceu para que conquistassem a supremacia. Tanis revela a
Selena a verdadeira identidade do primeiro imortal: Alexander Corvinus , pai de
Marcus e também de seu irmão gêmeo, William. Contando agora com a ajuda de
Michael, Selene confronta Marcus, que deseja libertar seu irmão</span><span style="color: black; font-size: 9pt; line-height: 115%;">.</span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/FeEFgJqKCPM?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEifjE5N9wL7upO4OcG9mSDoe58A5Ai676HN_BVq4QbTdPc65H-tfYFnF6tWxN-_GuThK1L5raOP_x_LAcu4Q_Sj1aVlTVCH7qkIoZMPy8awdrD76ib5zEfk_zwhbqLK_HITpXrY1WlUZ8S0/s1600/jogos_mortais_div.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="209" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEifjE5N9wL7upO4OcG9mSDoe58A5Ai676HN_BVq4QbTdPc65H-tfYFnF6tWxN-_GuThK1L5raOP_x_LAcu4Q_Sj1aVlTVCH7qkIoZMPy8awdrD76ib5zEfk_zwhbqLK_HITpXrY1WlUZ8S0/s320/jogos_mortais_div.jpg" width="320" /></a><span style="color: black; font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;">Os filmes de terror carregam uma forte herança expressionista,
pelo suspense, a cenas sombrias e principalmente o medo que causam nas pessoas.
Para os amantes do horror muitas são as opções, filmes de vampiros, monstros,
psicóticos, e tantos outros, todos com o intuito de despertar fortes emoções em
seus espectadores. A série <strong>“ Jogos Mortais”</strong> é um exemplo marcante, separamos seu último filme.</span><br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/6xe2-DhTKHQ?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhOMvwdvkpqt-5akftOm5tPdEuhWiUE9G1Rndlp1nUZAIlwGjUib_434zEL4OZPDUOpBI3E2lX1vCLhomGWOLvazrMygHq_2N13idaGWyLmB8owb2EsUZrfKLb7_iJnzV9-2XtY93FU11mk/s1600/branca-de-neve-e-o-cacador.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhOMvwdvkpqt-5akftOm5tPdEuhWiUE9G1Rndlp1nUZAIlwGjUib_434zEL4OZPDUOpBI3E2lX1vCLhomGWOLvazrMygHq_2N13idaGWyLmB8owb2EsUZrfKLb7_iJnzV9-2XtY93FU11mk/s320/branca-de-neve-e-o-cacador.jpg" style="cursor: move;" unselectable="on" width="320" /></a>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: Calibri;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: black; font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;">Branca
de Neve e o Caçador -</span></b><span style="color: black; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;"> Dirigido por Rupert Sanders, o
filme é uma versão diferente da clássica história da Branca de Neve, dos irmãos
Grimm, fugindo da trama clássica, traz pitadas de suspense, momentos sombrios, representados pela Rainha má. Aqui, o caçador não está apaixonado pela
heroína, mas sim é um homem honrado que passará a defendê-la da malvada rainha.
O caçador Eric foi contratado pela Rainha Má para encontrar a Branca de Neve,
que escapou de seu castelo. Contudo, quando ele descobre que o objetivo de sua
patroa não é só recapturar, mas também assassinar a jovem, ele passa a ajudá-la
em sua fuga, dando início a uma perigosa aventura.</span> </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/OVvnBet6668?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<br /></div>
</div>Imaginário Produçõeshttp://www.blogger.com/profile/11614071424568363758noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-909655407971984738.post-22995979791259583742012-05-16T04:31:00.002-07:002012-05-16T04:31:55.934-07:00Luz sobre as sombras<div class="foto-materia foto">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjkBaeUZgveCnvpipXRO6-6PmG_W3SUdAQzDDBmNJhtq5sEi-AqxWXKd9w9GymiRR9KTwXCtZjPrWYVpHv2Q0n4lhRGvM5BJv3hfFWzki-lou_ImeABlZ8x4i0SzmsESvxCBjLEqrLKP55H/s1600/cine.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" kba="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjkBaeUZgveCnvpipXRO6-6PmG_W3SUdAQzDDBmNJhtq5sEi-AqxWXKd9w9GymiRR9KTwXCtZjPrWYVpHv2Q0n4lhRGvM5BJv3hfFWzki-lou_ImeABlZ8x4i0SzmsESvxCBjLEqrLKP55H/s320/cine.jpg" width="234" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj8NYTf5MWDYslZswsgRE3KgudoM-8fml4MQz58Mu94qIySBV9Xo-jlgyPxxtvwkVXrj4wJrHJTLTVaXrsLRbwGzP4zs2KjGYYWgFs7eax9rtPu4m-fRVVW3FhWju4qEwby4142S8k5Sxwf/s1600/cinema.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="156" kba="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj8NYTf5MWDYslZswsgRE3KgudoM-8fml4MQz58Mu94qIySBV9Xo-jlgyPxxtvwkVXrj4wJrHJTLTVaXrsLRbwGzP4zs2KjGYYWgFs7eax9rtPu4m-fRVVW3FhWju4qEwby4142S8k5Sxwf/s320/cinema.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="legenda-foto">
<span style="font-size: x-small;">Marcos do cinema noir: O Segredo das Joias, de Billy Wilder (abaixo) e O Falcão Maltês, de John Huston (acima)</span></div>
<div class="legenda-foto">
<em></em> </div>
</div>
<div class="foto-materia foto">
<div class="legenda-foto">
<em>O crítico L. G. de Miranda Leão revista as origens e os momentos de glória dos thrillers e da estética dos filmes noir</em><br />Cinéfilos e leitores amigos têm-nos indagado sobre o chamado "film Noir", até mesmo com certa implicância com o adjetivo francês no anúncio de uma revista estrangeira: "Film en noir et blanc" (em livre tradução, "filme em preto e branco", oposto ao filme em cores). Fora do cinema, o termo "noir" se refere ao aspecto de uma superfície incapaz de refletir uma luz, daí "noir comme le charbon". Quanto ao "thriller" (de "thrill"/ "emoção", "frêmito"), como nos lembra Don Allen em seu "Film and Filmmakers", é a emoção viva ou sensação alusiva ao moderno romance policial ou filme de ficção "noir" com crescente tenção emocional.<br /><br /><strong>Huston e Wilder</strong><br />Coube a dois dos melhores diretores e roteiristas da velha Hollywood dos anos 1940 e 1950, John Huston (1906 - 1987) e Billy Wilder (1906 - 2002), impulsionar a extraordinária preferência pelo gênero policial "noir". Já o "Falcão Maltês" (The Maltese Falcon, de 1941 - ou "A Relíquia Macabra", na tradução portuguesa) virtualmente criou o "thriller" tal como agora conhecemos seu alcance. E logo chegou às telas "O Segredo das Joias" (The Asphalt Jungle, 1950), no qual Huston introduziu não só um senso perverso de humor e também uma aragem distante de perversão, envolvendo um roteiro tortuoso e uma escuridão dificilmente penetrável por qualquer raio de luz. Assim, Huston termina seu filme numa nota de desespero desiludido e deixa com o espectador atento a impressão de medo penetrante. Em verdade, há muita coisa a ver e louvar neste "O Segredo das Joias", uma das melhores produções daquele ano.<br /><br />De modo análogo, Wilder revirou pedras para examinar via imagens o lado mais escuro, sujo e indigno da psique humana. "Pacto de Sangue" (Double Indemnity, 1943), por exemplo, também suscitou um crime brutal nas pacatas vidas suburbanas, enquanto em "Farrapo Humano" (The Lost Weekend, 1945) Wilder expôs às ruas da cidade o inferno privado de um dipsomaníaco, magistralmente interpretado por Ray Milland, ganhador do Oscar pelo seu desempenho. O filme, visto pela crítica como "a landmark of adult filmmaking" ("um marco do cinema adulto"), como registrou Leonard Martin em seu "Movie Guide", fez jus ao Oscar de Melhor Realização.<br /><br />O "film noir", como registram os críticos, rapidamente se tornou quase sinônimo da Hollywood dos anos 40. Uma reação ao sentido predominante de inquietação permitiu uma irresistível oportunidade para explorar tudo. O que Robert Warshow descreveu como "a perigosa cidade triste da imaginação". Um verdadeiro labirinto se abriu de vez, romântico e ameaçador; o crime e a violência se ocultavam nas alamedas escuras, mal iluminadas por instáveis letreiros luminosos de néon, onde as lâmpadas das ruas pareciam lutar uma batalha perdida com as sombras que se avolumavam ameaçadoras.<br /><br /><strong>Chegam os Expatriados</strong><br />Distinguidos cineastas expatriados da velha Europa, muito deles fugitivos de países em guerra, pisam o solo americano e trazem consigo sua realizações e discretos matizes do expressionismo alemão. Dentre eles, está o austríaco e antinazista Fritz Lang (1980 - 1976), diretor de "Fúria" (Fury, 1936), "Vive-se uma Só Vez" (You Live Only Once, 1937), "Os Carrascos também morrem (Hangmen Also Die, 1942), "Quando Descerem as Trevas" (Ministry of Fear, 1943), "Um Retrato de Mulher" (The Woman in the Window, 1944), "Almas Perversas" (Scarlet Street, 1945) e "O Segredo da Porta Fechada" (Secret Behind the Door, 1947). Robert Siodmak também desembarcou em solo americano e lá demonstrou talento invulgar em termos de cinema. Outros cineastas se entrosaram em Hollywood, como Jules Dassin, realizador de "Brutalidade" (Brute Force, 1947), "Cidade Nua" (Naked City, 1948) e "Mercado de Ladrões" (Thieves Highway, 1949), bem assim Edward Dmytryk, com "Até a Vista, Querida" (Murder my Sweet, 1943), "Atrás do Sol Nascente" (Behind the Rising Sun, 1943), todos eles contribuindo para a categoria dos "thrillers" que pareciam brotar de todos os lados.<br /><br />Vê-se, assim, como o "film noir" foi, num sentido muito real, o último triunfo da máquina hollyoodiana. Nem Dassin nem Dmytryk conseguiram fazer a metade do seu melhor quando foram deixados com seu próprios artifícios, liberados das muletas de Hollywood pela caça as bruxas do mccarthismo e exilados para trabalhar no estrangeiro, com relativa liberdade. Enquanto isso, os estúdios -americanos estavam começando a perder seu ímpeto: as bilheterias começaram a cair depois dos "boom years" da guerra. A histeria espalhou-se quando o Comitê de Atividades Anti-Americanas cresceu sua cabeça em 1947 e a "ameaça" da TV crescia a olhos vistos.<br /><br />O escapismo, como sempre, foi a principal palavra de Hollywood, agora justificada por um mundo cansado de guerra e de conflitos de toda ordem e até mesmo pronto para esquecer as tristes realidades daqueles anos prodigiosos como cinema em favor do filme musical, enquanto a cor acrescentou às imagens o ingrediente mágico: brilhante e vistosa na Fox, rica e muda na MGM... Quanto aos filmes citados ao longo destas linhas, vale lembrar que trouxeram do expressionismo alemão os mundos fechados e atormentados, criados por eles mesmos, onde o homem continua sendo o lobo do homem ...<br /><br />Estes dados e observações dos quais nos valemos para informar aos cinéfilos não apenas o significado do "film noir" e do valor do "thriller", mas também tudo quanto aqueles anos significaram para a grandeza da arte cinematográfica, mesmo quando essa parte tenha retratado e revivido uma época desalentadora.<br /><br />Crítico de cinema, autor de "Analisando Cinema" e "Ensaios de Cinema"</div>
<div class="legenda-foto">
Fonte: diariodonordeste.globo.com</div>
</div>Imaginário Produçõeshttp://www.blogger.com/profile/11614071424568363758noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-909655407971984738.post-31498796860111009902012-05-10T13:42:00.002-07:002012-05-15T09:17:09.828-07:00Cinema: A arte mais lembrada do expressionismo alemão<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<div style="text-align: -webkit-auto;">
O cinema é a arte mais lembrada do expressionismo alemão, e
para apresentar os filmes deste movimento, a equipe Imaginário Produções escolheu um trecho do escritor Kasimir
Edschmid, pseudônimo de Eduard Schmid, intitulado Expressionismo na Poesia:<br />
<br />
<h3>
"Assim o universo total do artista expressionista
torna-se visão. Ele não vê, mas percebe. Ele não descreve, acumula vivências.
Ele não reproduz, ele estrutura. Ele não colhe, ele procura. Agora não existe
mais a cadeia de fatos: fábricas, casas, doenças, prostitutas, gritaria e fome.
Agora existe a visão disso. Os fatos tem significado somente até o ponto em que
a mão do artista o atravessa para agarrar o que se encontra além deles. Esse
tipo de expressão não é alemão nem francês. Ele é supre nacional. Ele não é
somente assunto da arte. É exigência do espírito. Não é um programa de estilo.
É uma exigência da alma. Uma coisa da humanidade."<br />(Edschmid, Kasimir. Expressionismo na Poesia, Assis Brasil.
Vocabulário Técnico de Literatura. Rio de Janeiro: Tecnoprint, s.d.)</h3>
</div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<o:p></o:p><br />
O auge do
expressionismo alemão aconteceu na década de 1920, e caracterizou-se pela
distorção de cenários e personagens, através da maquiagem, dos recursos de
fotografia e de outros mecanismos, com o objetivo de expressar a maneira como
os realizadores viam o mundo. Assim surgiu nova forma de cinema, com temas
sombrios, suspense policial e mistério em um ambiente urbano, personagens
bizarros e assustadores, uma distorção da imagem devido a uma excessiva
dramaticidade tanto na atuação quanto na maquiagem e cenografia fantástica de
recriação do imaginário humano.</div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><i><span lang="PT">Filmes:<o:p></o:p></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><i><span lang="PT"><br /></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b>O Gabinete do Dr. Caligari - 1919<o:p></o:p></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhwc07wtUvD2LEPJqNvXgj0u_h98MOLhJGjgqZwZrfelblWc6mRAJqjA0uccypCdNkUst7GY8kNPKvFgX3wUGLRYyVVjiG7UYf4FUgfTfFNibBOaiynfsrgfJKQAkqwFe0kX-odNWAT3gvi/s1600/Doutor+Caligari+1919.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="314" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhwc07wtUvD2LEPJqNvXgj0u_h98MOLhJGjgqZwZrfelblWc6mRAJqjA0uccypCdNkUst7GY8kNPKvFgX3wUGLRYyVVjiG7UYf4FUgfTfFNibBOaiynfsrgfJKQAkqwFe0kX-odNWAT3gvi/s320/Doutor+Caligari+1919.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
A gênese do
estilo expressionista no cinema. Clássico
do horror e um dos melhores já feitos de todos os tempos. Num pequeno vilarejo
da fronteira holandesa, um misterioso hipnotizador, Dr.Caligari, chega
acompanhado do sonâmbulo Cesare, que, supostamente estaria adormecido por 23
anos. À noite, Cesare perambula pela cidade, concretizando as previsões
funestas do seu mestre.<br />
<b>(Direção: Robert
Wiene)</b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b><br /></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/xrg73BUxJLI?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b>O Golem - 1920</b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgL0lXug9PzK2L8tsSttwJE_YTySgp-MeeJzGET5892UVexgWSHrAzy2kCJVP1MvYb3oHywMUhGHqurSVjorS68EhMVJQxSK59jzzHeh31I0DP5xdzWNY8acRklsr9z0Y5lZr9yi2NCze45/s1600/O+golem1920.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="247" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgL0lXug9PzK2L8tsSttwJE_YTySgp-MeeJzGET5892UVexgWSHrAzy2kCJVP1MvYb3oHywMUhGHqurSVjorS68EhMVJQxSK59jzzHeh31I0DP5xdzWNY8acRklsr9z0Y5lZr9yi2NCze45/s320/O+golem1920.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
O Golem,
mito de uma lenda judaica, é um ser de barro que ganha vida quando um mago usa
a mágica de um antigo livro da Cabala. À
princípio, a criatura apenas obedece seu
mestre, mas, à medida em que o tempo passa, ele passa a ter consciência da
própria existência, e decide tomar os rumos de suas ações. O monstro de barro,
interpretado pelo próprio diretor Paul Wegener, foi criado para proteger os
judeus dos ataques antissemitas. Paul Wegener já tinha
levado duas vezes o mito do Golem para o cinema. Esta terceira versão é sem
dúvida a mais bela, brilhantemente iluminada e fotografada pelo célebre
fotógrafo do expressionismo alemão Karl Freund. Este filme influenciou vários
filmes de Hollywood, especialmente Frankestein.<b>(Direção: Paul Wegener )</b></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<object class="BLOGGER-youtube-video" classid="clsid:D27CDB6E-AE6D-11cf-96B8-444553540000" codebase="http://download.macromedia.com/pub/shockwave/cabs/flash/swflash.cab#version=6,0,40,0" data-thumbnail-src="http://0.gvt0.com/vi/QTEN9JL1A_g/0.jpg" height="266" width="320"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/QTEN9JL1A_g&fs=1&source=uds" />
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<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b>A Morte Cansada - 1921</b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi4Lr_Qt8alQYZtqdFjwUjPGUm3I-blZtlpPHjcdO_1sWzEBA3ENuDpXRouEGIdNqdtNyKiVSbK0pAIzWeuz9WjfKQx6D9PSti_0JydJ7vJnKgLugekHLnPM_IEBsGRS_ZvC1j-0d_Zkc6P/s1600/A+morte+cansada+1921.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="208" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi4Lr_Qt8alQYZtqdFjwUjPGUm3I-blZtlpPHjcdO_1sWzEBA3ENuDpXRouEGIdNqdtNyKiVSbK0pAIzWeuz9WjfKQx6D9PSti_0JydJ7vJnKgLugekHLnPM_IEBsGRS_ZvC1j-0d_Zkc6P/s320/A+morte+cansada+1921.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
Num vilarejo
europeu do século XIX, a Morte leva um jovem justo quando este estava prestes a
se casar. Sua noiva, aos prantos, suplica que devolva a vida do seu amor. A
Morte decide dar uma chance à jovem desesperada, prometendo devolver a vida do
noivo se ela conseguir evitar a morte de uma das três vidas prestes a perecer. <b>(Direção: Fritz Lang) </b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br />
<br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<div style="text-align: right;">
<b>N</b><b>osferatu - 1922</b></div>
</div>
<div style="text-align: left;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh8wT-RJsz1IuxEmMZxPNzyKfLjqOJ4t13HwAAJdxYBp08h4yp5C7-oDjzMS2e5zHegHp8npzCdKYeaKNY1JkrImDVP7uDDxqdmhjnmGj_gbYSJClErISz8lmIgMmO0z3n3Swy397quHl8V/s1600/Nosferatu+1922.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh8wT-RJsz1IuxEmMZxPNzyKfLjqOJ4t13HwAAJdxYBp08h4yp5C7-oDjzMS2e5zHegHp8npzCdKYeaKNY1JkrImDVP7uDDxqdmhjnmGj_gbYSJClErISz8lmIgMmO0z3n3Swy397quHl8V/s1600/Nosferatu+1922.jpg" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<div style="text-align: right;">
Baseado na
obra <i>Drácula,</i> de Bram Stoker, o filme
conta a história de um corretor da cidade de Bremen que deixa a sua noiva para
ir à costa do Mar Báltico, fazer a venda de um castelo cujo proprietário é o
Conde Orlock, que durante o dia dorme em um caixão e à noite desperta para se
alimentar de sangue humano. Destaque para o universo gótico e silencioso, cujo
preto-e-branco revela um jogo de sombras impressionante, criando uma
ambientação de desespero e claustrofobia. <b>(Direção:
F. W. Murnau)</b></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<div style="text-align: right;">
<b><br /></b></div>
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/rcyzubFvBsA?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b>Dr. Mabuse - 1922</b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhrGwpABlUOekVjDAgIlSvCVzT4kyaynWYXfhlOPCdAq1cjFTQJfnbd3MI2NQd1ZfQ8znoMhCTdHi88XjR49FVMGOmbFvBBF6Yx0nc1YeqjxxB1DbXe0VrhxPyjtf923eNnw9nctt05f5Ee/s1600/Dr+mabuse+1922.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="211" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhrGwpABlUOekVjDAgIlSvCVzT4kyaynWYXfhlOPCdAq1cjFTQJfnbd3MI2NQd1ZfQ8znoMhCTdHi88XjR49FVMGOmbFvBBF6Yx0nc1YeqjxxB1DbXe0VrhxPyjtf923eNnw9nctt05f5Ee/s320/Dr+mabuse+1922.jpg" width="320" /></a></div>
<div>
O bandido
manipulador Dr. Mabuse é um poderoso anarquista, que usa a influência de sua
sugestão para roubar milionários e dominar a Bolsa de Valores. O procurador
Wrenck sai à sua captura, mas sempre o Dr. Mabuse escapa usando suas
habilidades em disfarces e de seus poderes de hipnose. <b>(Direção: Fritz Lang)</b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<o:p></o:p></div>
<div>
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/nKrHXF-ibbU?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
<div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b>A Última Gargalhada - 1924</b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjWxnsqeY9qOAnwK7KoPZLj8ThQFX6cV5ESX_qeFfpwat_N-3q-nUIIz4O7dt8wirKt9LKx8_SBn5S514wkzW8KGNSonx4VZiktyov9NqENggGk3dQigqRQ7q4WTNog-D25CaUfeAxWPRVy/s1600/a+ultima+gargalhada+1924.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjWxnsqeY9qOAnwK7KoPZLj8ThQFX6cV5ESX_qeFfpwat_N-3q-nUIIz4O7dt8wirKt9LKx8_SBn5S514wkzW8KGNSonx4VZiktyov9NqENggGk3dQigqRQ7q4WTNog-D25CaUfeAxWPRVy/s320/a+ultima+gargalhada+1924.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
Um porteiro
extremamente orgulhoso de sua posição profissional sofre um baque em sua autoestima
quando o novo gerente do hotel o rebaixa ao cargo de ajudante de banheiro, por
achá-lo velho demais para a antiga função.<br />
<b>(Direção:
F. W. Murnau)</b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<o:p></o:p></div>
<div>
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/-Tgga07BX5E?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
<div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b>Fausto - 1926<o:p></o:p></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEinK3YjygKpOPw2uxrviUUGSUvzhD1G4PXQnlWBLcjLVBkoxIlaLVarWyBrDeDi-euSX3Ow7JRtyRXOgfMqX6shtdFlCuPUJwmGQb8DJyzwpK0aF8_DmhPVm7m-egYrUiErYLiBV5IsSTNF/s1600/Fausto+1926.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="247" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEinK3YjygKpOPw2uxrviUUGSUvzhD1G4PXQnlWBLcjLVBkoxIlaLVarWyBrDeDi-euSX3Ow7JRtyRXOgfMqX6shtdFlCuPUJwmGQb8DJyzwpK0aF8_DmhPVm7m-egYrUiErYLiBV5IsSTNF/s320/Fausto+1926.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
Dividido em
duas partes, o filme recria o pacto de Fausto com Mefistófoles (do clássico
literário homônimo) e, no segundo momento, o drama de Goethe, a tragédia de
Gretchen. Situando a ação no final da Idade Média, Murnau concebe uma atmosfera
mística a partir dos contrastes de iluminação, que remetem à pintura de
Rembrandt. Todo cheio de sombras,
cenários retorcidos, atuações acentuadas e pessimismo, o filme mostra a força
visual do cinema alemão.<br />
<b>(Direção: F. W.
Murnau)</b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<o:p></o:p></div>
<div>
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<object class="BLOGGER-youtube-video" classid="clsid:D27CDB6E-AE6D-11cf-96B8-444553540000" codebase="http://download.macromedia.com/pub/shockwave/cabs/flash/swflash.cab#version=6,0,40,0" data-thumbnail-src="http://2.gvt0.com/vi/QBo_CeldssI/0.jpg" height="266" width="320"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/QBo_CeldssI&fs=1&source=uds" />
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<div>
<b>Metrópolis - 1927</b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh73j8u8-WBZBk3htDgJHvIQUhYlTTEbf4C4Sl7wVcrdoRoOv2wBHCvlDbQoNWNHKo4b6x9yzZBAhe2XeR8rOfXVbfS7g8N-2c9i3utaUsLjO6ji8f229wMA6mkOnusnsiqFJLr8FjPpp4_/s1600/Metropolis1927.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh73j8u8-WBZBk3htDgJHvIQUhYlTTEbf4C4Sl7wVcrdoRoOv2wBHCvlDbQoNWNHKo4b6x9yzZBAhe2XeR8rOfXVbfS7g8N-2c9i3utaUsLjO6ji8f229wMA6mkOnusnsiqFJLr8FjPpp4_/s1600/Metropolis1927.jpg" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
O mais
impressionante e perturbador momento do expressionismo alemão, quando este
alcançou o seu auge. Cenários grandiosos e uma história visionária: em 2026, a
população está dividida em duas classes: a elite dominante e a classe operária,
que vive num mundo subterrâneo, escravizadas pelas monstruosas máquinas que
fazem funcionar a todo vapor a cidade. Uma revolução operária é planejada, mas
sempre impedida pela líder Maria. O chefe da cidade pede a um cientista maligno
que construa um robô à imagem e semelhança dela, para que possa incitar os
trabalhadores à revolta. Tornou-se referência obrigatória aos filmes
posteriores sobre ficção científica que utilizaram o tema da história sendo
situada num futuro indeterminado. Neste, é um futuro negro, onde os pobres são
explorados ao máximo para o benefício dos ricos. Embora Adolf Hitler tenha
gostado do filme e tenha convidado Fritz Lang para dirigir seus filmes sobre o
socialismo alemão, na verdade, “Metrópolis” é uma crítica sobre a sociedade e a
política da Alemanha da época.<br />
<b>(Direção: Fritz Lang)</b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<o:p></o:p></div>
<div>
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/96e-l7qK3SQ?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
<div>
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b>Os Espiões - 1928</b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjezCaXxWAcYyEckZG8nMJdkNfDoi68n8AC9SzxnBttIuOckMViT3lxEpeEfYcl06bu8u-zT29QfLuU7jMdMFU4xlRAeR62BpO13HJEkeUI8KqQ9uPBE7LoWby85eOd3IS2raxU_PYJfHHQ/s1600/Os+espi%C3%B5es+1928.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjezCaXxWAcYyEckZG8nMJdkNfDoi68n8AC9SzxnBttIuOckMViT3lxEpeEfYcl06bu8u-zT29QfLuU7jMdMFU4xlRAeR62BpO13HJEkeUI8KqQ9uPBE7LoWby85eOd3IS2raxU_PYJfHHQ/s320/Os+espi%C3%B5es+1928.JPG" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
Um dos
maiores clássicos do expressionismo alemão. Líder de organização de espionagem
que pratica roubo de documentos, chantagem e assassinatos enfrenta a oposição
de um concorrente, que quer acabar com seu reino de crimes.<br />
<b>(Direção: Fritz Lang)</b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b><br /></b><br />
<b><br /></b><br />
<div style="text-align: right;">
<b><br /></b></div>
<div style="text-align: right;">
<b><br /></b></div>
<div style="text-align: right;">
<b>M, O Vampiro de Dusseldorf - 1931 <o:p></o:p></b></div>
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEglCDDrZ514hldIc8kmfyUUJhgdtHDuma_fFuzFY_Zr8AsbB5wFab6nuRdP1ogAmyUfWlAkcPTAbc4iYiv7h-4CdJlh9EMtOMUl78SttSVQIF0KYI1K59zM1emEgArTcqr1rDjHb6bbNn8J/s1600/Vampiro+Dusseldorf+1931.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="236" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEglCDDrZ514hldIc8kmfyUUJhgdtHDuma_fFuzFY_Zr8AsbB5wFab6nuRdP1ogAmyUfWlAkcPTAbc4iYiv7h-4CdJlh9EMtOMUl78SttSVQIF0KYI1K59zM1emEgArTcqr1rDjHb6bbNn8J/s320/Vampiro+Dusseldorf+1931.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<div style="text-align: right;">
Primeiro
filme falado de Lang e, para muitos, sua obra máxima. No final da década de
1920, um assassino de crianças aterroriza uma cidade alemã. A polícia sai à
procura do criminoso, deixando as ruas repletas de tiras, impedindo atividades
do submundo do crime. A bandidagem organiza-se e captura o assustado assassino,
levando-o para um julgamento onde decidirão se o entrega a justiça ou o condena
à morte.</div>
<div style="text-align: right;">
<b>(Direção: Fritz Lang)</b></div>
</div>
<div>
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/wfrlp9IzmSs?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
<div style="text-align: left;">
Fontes: Sites Cinema Clássico, Cinematógrafo
e Viagem Em Cores</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>Imaginário Produçõeshttp://www.blogger.com/profile/11614071424568363758noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-909655407971984738.post-58168133695689147192012-05-10T05:39:00.005-07:002012-05-10T05:39:41.950-07:00Tim Burton: 'Sombras da Noite' é melhor e mais barato que drogas<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiMi16__3mt7pRBfCSUeluEB-RUnfCYAuHtL9t1jIDNEmvQkAeeGvkkoZ0HTOCzYHHeGv1q-CczUYwFDLwiZ-QieJhkwbYxTnTAvGHTsEqoFyvjkAIpPkeOn-9HqORzHT6QDt-ueLdBMscN/s1600/2207809-8564-rec.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" dba="true" height="239" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiMi16__3mt7pRBfCSUeluEB-RUnfCYAuHtL9t1jIDNEmvQkAeeGvkkoZ0HTOCzYHHeGv1q-CczUYwFDLwiZ-QieJhkwbYxTnTAvGHTsEqoFyvjkAIpPkeOn-9HqORzHT6QDt-ueLdBMscN/s320/2207809-8564-rec.jpg" width="320" /></a></div>
<em><span style="font-size: x-small;">O diretor ao lado de Johnny Depp; parceria já dura mais de 20 anos</span></em><br /> <br />
Tim Burton gosta de mostrar excentricidade não só em seus trabalhos, mas também em suas declações. Durante a estreia inglesa de seu mais recente longa-metragem, <i>Sombras da Noite</i>, realizada na quarta-feira (9), o diretor garantiu ao <i>Bang ShowBiz</i> que vale a pena pagar um ingresso para ir ao cinema assistir ao seu filme. <br />
"É mais barato que ir ao West End Theatre, mais barato que muitos eventos esportivos, mais barato que drogas, mais barato que álcool", disse. <br />
Em <i>Sombras da Noite</i>, o astro Johnny Depp interpreta o protagonista Barnabas Collins, vampiro que volta à sua antiga casa depois de ficar 200 anos afastado. Ao comentar sobre a parceria - e amizade - de mais de 20 anos entre ele e o ator, Burton mostrou um pouco mais do seu senso de humor. "O que nós fazemos fora das filmagens? Juntos? Sozinhos? Ah, isso é muito pessoal, não posso dizer...". <br />
<br />
Fonte: TerraImaginário Produçõeshttp://www.blogger.com/profile/11614071424568363758noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-909655407971984738.post-67696479472137256802012-05-06T19:35:00.000-07:002012-05-06T19:35:32.464-07:00O Expressionismo e o Cinema<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhy3-2Xmq4_1i1o5ztO1q05btw2zlCg255_OdfpdBZEOH5xN1aj15rb5fn5_DYCZZZ31Bv49bktHUmMNVunPKulbxqn_yQSlky-UGVaNwnylhJ6kDWj_Z8jJVN9m_-G9BerXstqH2uLLgSw/s1600/caligari01.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="285" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhy3-2Xmq4_1i1o5ztO1q05btw2zlCg255_OdfpdBZEOH5xN1aj15rb5fn5_DYCZZZ31Bv49bktHUmMNVunPKulbxqn_yQSlky-UGVaNwnylhJ6kDWj_Z8jJVN9m_-G9BerXstqH2uLLgSw/s320/caligari01.jpg" width="320" /></a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhxwmeXyfd9DiHfNEzoLTXfSniOD3ZIP4senNmUHKzsyRPY1MKnwNa6a-og9VFSQrr159uj0oSS17ZOFZJVXJGklVgNY2ulkzlBK-hioeIcAvKgnQ-3jH1Y2OUznzFVHFN1DmQOfctlgHqR/s1600/Nosferatu2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="204" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhxwmeXyfd9DiHfNEzoLTXfSniOD3ZIP4senNmUHKzsyRPY1MKnwNa6a-og9VFSQrr159uj0oSS17ZOFZJVXJGklVgNY2ulkzlBK-hioeIcAvKgnQ-3jH1Y2OUznzFVHFN1DmQOfctlgHqR/s320/Nosferatu2.jpg" style="cursor: move;" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
O expressionismo no cinema
surgiu na década de 1920 e influenciou outros países e suas produções
culturais. Esse movimento caracterizou-se por seus cenários e
personagens que usavam trajes e maquiagens que lembravam um estilo
gótico. Efeitos de sombra e luz nas imagens, eram facilmente percebidas
nos filmes, assim como a presença de seres sobrenaturais.</div>
<div style="text-align: justify;">
O gabinete do Dr. Caligari, de Robert Wiene, foi feito em 1920 e seria
um dos principais com produção baseada no expressionismo. No filme, os
cenários são bizarros
e seu enredo tem tom de pesadelo, características típicas de filmes
deste estilo, que também estava vinculado a outros campos da cultura,
como a pintura, a literatura e o teatro.</div>
Nosferatu, uma sinfonia de horrores, do ano de 1922, também é um filme da mesma fase. Friedrich Wilhelm Murnau se baseou na história do Conde Drácula, porém os nomes de personagens e lugares tiveram que ser alterados porque os heredeiros do autor não autorizaram Friedrich fazer o filme.Imaginário Produçõeshttp://www.blogger.com/profile/11614071424568363758noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-909655407971984738.post-72035924032069012992012-05-02T09:07:00.001-07:002012-05-02T09:07:37.694-07:00A inspiração do expressionismo alemão aparece no universo distorcido criado por Burton em Vincent<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgLxFO58IZfb1bVxwRwZFLd5uGrHgoT-niwFz77jz_dfmk0hd82h14hYR5xzEGVAryYIsp4MZT5VZ1dnwX6ikAyrqX5SDkXAtnM6p7xHkq5b7w7hPFeoekIXL8EmHPk27XOwotvsgLjAS76/s1600/vincent-tim-burton.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="273" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgLxFO58IZfb1bVxwRwZFLd5uGrHgoT-niwFz77jz_dfmk0hd82h14hYR5xzEGVAryYIsp4MZT5VZ1dnwX6ikAyrqX5SDkXAtnM6p7xHkq5b7w7hPFeoekIXL8EmHPk27XOwotvsgLjAS76/s320/vincent-tim-burton.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: x-small;"><span style="line-height: 14px;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 115%;">"Vincent" é um
curta-metragem elaborado em stop-motion, escrito e realizado pelo prestigiado
Tim Burton ("Frankenweenie"). O curta foi lançado originalmente em
1982, ao lado do longa-metragem "Tex" e esteve em exibição em sala ao
longo de duas semanas, e posteriormente foi exibido em vários Festivais e Mostras
de Cinema ao redor do mundo, tendo conquistado o público e a crítica. Entre as
várias distinções que o curta-recebeu encontra-se o Prémio do Júri no
prestigiado Annecy Film Festival em França.</span><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 115%;"><br />
<br />
<span style="background: white;">"Vincent"
marcou o primeiro trabalho de Tim Burton nos estúdios da Walt Disney Pictures,
após ter despertado a atenção dos responsáveis do estúdio. O curta foi um projeto
muito pessoal de Burton, que há primeira vista não encaixava nos canons da
Disney, ao apresentar uma história algo negra, sobre um jovem fã de Vincent
Price e Edgar Allan Poe, ou seja, um jovem muito semelhante à Tim Burton. Não
deixa de ser curioso que Burton tenha iniciado a sua carreira num estúdio
muitas das vezes associado a algum conservadorismo nas suas temáticas, algo que
não parece ter pesado na escolha do então inexperiente realizador, que mais
tarde veio a tornar-se num realizador de grande sucesso em nível do público e
da crítica. Posteriormente, Burton realizou no estúdio a curta
"Frankeweenie" que custou-lhe o despedimento por ser considerado
demasiado negra e assustadora para o público infantil.<span class="apple-converted-space"> </span></span><br />
<br />
<span style="background: white;">O enredo de
"Vincent" é inspirado num poema da autoria de Tim Burton e acompanha
Vincent Malloy, um jovem adolescente que pretende ser um ator como Vincent
Price (o narrador do curta e um dos ídolos de Burton) e que é obscecado pelos
contos de Edgar Allan Poe. Vincent é um rapaz sonhador que se deixa absorver
pela sua imaginação e pelos sonhos mais negros e pelos textos de Poe. Entre o
sonho e a realidade, Vincent emerge num mundo deliciosamente sombrio e criativo
que não deixará ninguém indiferente.<span class="apple-converted-space"> </span></span><br />
<br />
<span style="background: white;">"Vincent"
arrebata-nos para o interior dos sonhos (ou serão pesadelos?) de Vincent, um
jovem deslocado da sociedade, que evade-se da realidade através dos filmes de
Vincent Price e dos textos de Edgar Allan Poe. Este é marcadamente um
personagem de Tim Burton, um indivíduo que tal como Eduardo Mãos de Tesoura, Ed
Wood, Willy Wonka, entre muitos outros, não parece encaixar-se na sociedade do
seu tempo. Mais do que um personagem de Tim Burton, Vincent acaba por ser o
reflexo do seu criador. Ambas são figuras meio deslocadas, admiradoras do
oculto, dos filmes e da literatura de terror, que procuram expressar os seus
sentimentos e dos seus sonhos através do processo criativo, seja este processo
a arte de representar (no caso de Vincent) ou a arte de realizar filmes (no
caso de Burton).</span><br />
<br />
<span style="background: white;">O curta-metragem
aparece ainda recheado de elementos típicos dos filmes de terror de série B,
daqueles pelos quais Vincent Price ficou conhecido (e que Burton tanto admira),
ao mesmo tempo que procura emular os cenários e o jogo de luz e sombra das obras
cinematográficas do chamado <b><i>expressionismo alemão ou caligarismo</i></b>.
A inspiração do expressionismo alemão aparece também no universo distorcido
criado por Burton, eivado de elementos transcendentes e horripilantes que
simbolizam as dificuldades de Vincent no mundo real. A juntar a todos estes
elementos, Burton conta ainda com a narração da lenda do cinema de terror,
Vincent Price que empresta a sua voz (e o nome) a Vincent.</span><br />
<br />
<span style="background: white;">"Vincent"
apresenta a genialidade e criatividade de Tim Burton na sua essência, ao mesmo
tempo que homenageia os heróis da sua juventude. Embora seja um dos trabalhos
iniciais de Tim Burton, "Vincent" apresenta vários traços
transversais às obras cinematográficas de Burton, entre os quais, o
protagonista deslocado da sociedade, o humor negro, os cenários distorcidos, um
estilo algo gótico que surpreende e arrebata o espectador ao mesmo tempo que
emerge-o no universo aterrorizador dos sonhos de Vincent.</span><br />
<br />
<span style="background: white;">Desde a estreia de
"Vincent", Tim Burton colecionou vários êxitos e poucos fracassos,
angariou fãs e tornou-se num realizador popular. Vincent Price e Edgar Allan
Poe faziam sonhar Vincent, o protagonista do curta-metragem homónima.
Curiosamente, ou talvez não, estas duas figuras também faziam sonhar Tim
Burton, que vinte anos depois de ter realizado a curta apresentada nesta
rubrica, continua a encantar o público com os seus trabalhos cinematográficos,
muito marcados por um estilo muito próprio que conheceu a sua génese nesta
curta. <span class="apple-converted-space"> </span><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 115%;"><span style="background: white;"><span class="apple-converted-space"><br /></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span class="apple-converted-space"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 115%;">Fonte: Blog Rick´s Cinema</span></span><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 115%;"><br />
<br />
<span style="background: white;">Fiquem agora com
"Vincent":</span></span><o:p></o:p></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<object width="320" height="266" class="BLOGGER-youtube-video" classid="clsid:D27CDB6E-AE6D-11cf-96B8-444553540000" codebase="http://download.macromedia.com/pub/shockwave/cabs/flash/swflash.cab#version=6,0,40,0" data-thumbnail-src="http://1.gvt0.com/vi/QkmKhd_h3lk/0.jpg"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/QkmKhd_h3lk&fs=1&source=uds" />
<param name="bgcolor" value="#FFFFFF" />
<embed width="320" height="266" src="http://www.youtube.com/v/QkmKhd_h3lk&fs=1&source=uds" type="application/x-shockwave-flash"></embed></object></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 115%;"><span style="background: white;"><br /></span></span></div>Imaginário Produçõeshttp://www.blogger.com/profile/11614071424568363758noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-909655407971984738.post-12237631962911984392012-05-02T07:45:00.001-07:002012-05-02T07:46:17.385-07:00Festival tem pequena plateia em noite de cinema pernambucano<span class="conteudo"></span><br />
<h2 align="justify" class="materia-titulo">
<span helvetica,="" sans-serif="" style="font-family: Arial,; font-size: small;">Entre os filmes exibidos estava “A Fábrica” (PR), de Aly Muritiba. Com várias cadeiras vazias, muita gente deixou de conhecer bons trabalhos.</span></h2>
<div align="justify" class="materia-assinatura-linha">
<span helvetica,="" sans-serif="" style="font-family: Arial,;"></span></div>
<div align="justify" class="materia-assinatura">
<span helvetica,="" sans-serif="" style="font-family: Arial,;">A penúltima noite do Cine PE Festival do Audiovisual, nesta terça-feira (1°), contou com três produções pernambucanas nas mostras competitivas, sendo um curta e dois longas-metragens. No entanto, várias cadeiras do Teatro Guararapes, no Centro de Convenções, em Olinda, ficaram vazias e muita gente deixou de conhecer bons trabalhos conterrâneos.</span></div>
<div align="justify" class="materia-conteudo" entry-content="">
<div>
<span helvetica,="" sans-serif="" style="font-family: Arial,;">A animação stop-motion “Dia Estrelado” (PE), com roteiro e direção de Nara Normande, abriu a programação dos curtas. O ambiente inóspito do Sertão e seus personagens lutando pela sobrevivência foram retratados com a mais pura técnica da massa de modelar. “Foram quatro anos de produção intensa para fazer o filme”, contou Nara. A película ganhou a menção honrosa de melhor curta brasileiro no Janela Internacional de Cinema do Recife, em 2011.</span><br />
<span helvetica,="" sans-serif="" style="font-family: Arial,;">Depois foi exibido “A Fábrica” (PR), de Aly Muritiba, que brincou com o fato de a plateia do festival não estar cheia como de costume. “A gente diz que o Cine PE é como se fosse o Maracanã, mas pena que hoje ele não esteja lotado”, disparou. A ficção mostra um prisioneiro que convence a mãe a arriscar a própria segurança para entrar com um celular dentro do presídio, pois ele precisa ligar para a filha que está fazendo aniversário. Pelo menos algum expectador deve ter repensado seus preconceitos. No Festival de Cinema de Triunfo (PE), ano passado, ganhou na categoria melhor curta-metragem para reflexão.</span><br />
<span helvetica,="" sans-serif="" style="font-family: Arial,;">O divertido “Sonhando Passarinhos” (DF), de Bruna Carolli, fechou a sessão de curtas, mostrando uma menina que sonha em ter passarinhos iguais ao de uma vizinha. Na verdade, o que ela via eram pregadores de roupas, mas isso a torna mesmo feliz.</span><br />
<span helvetica,="" sans-serif="" style="font-family: Arial,;">Antes da Mostra Competitiva de Longas, o ator recifense Aramis Trindade comentou a boa fase do cinema no estado. “Sempre fomos pioneiros, apesar dos intervalos produtivos. Hoje, vejo que essa galera está criando em um ritmo veloz, acompanhando a dimensão subjetiva na qual eles vivem. E é sempre muito bom trabalhar com amigos, gente que nós admiramos artística e afetivamente”, falou.</span><br />
<span helvetica,="" sans-serif="" style="font-family: Arial,;">O artista ainda lembrou que começou a fazer cinema em 1986. Onze anos depois, atuou em “Baile Perfumado”, filme dos nordestinos Paulo Caldas e Lírio Ferreira, quando ficou conhecido em todo o Brasil. Aramis participa de cinco filmes com estreias em 2012, sendo um deles do pernambucano Breno Silveira, “Gonzaga de pai pra filho”.</span><br />
<span helvetica,="" sans-serif="" style="font-family: Arial,;"><strong>Longas</strong><br />O intervalo terminou com o início de “Na Quadrada das Águas Perdidas” (PE), de Wagner Miranda e Marcos Carvalho. A ficção acompanha o desafio de um catingueiro em adaptar-se à Caatinga para sobreviver, alternando momentos de luta e harmonia. Já foi exibido no Cine Ceará, ano passado, assim como no Festival de Triunfo, onde levou melhor fotografia, trilha e longa nacional.</span><br />
<span helvetica,="" sans-serif="" style="font-family: Arial,;">Sem diálogo algum, o longa-metragem explora a riqueza visual do bioma e a trilha sonora, composta por músicas instrumentais de Geraldo Azevedo, do cantor e compositor Elomar e do grupo Matingueiros, do qual Wagner faz parte. Ele é músico e esta foi sua primeira experiência com cinema.</span><br />
<span helvetica,="" sans-serif="" style="font-family: Arial,;">O título do filme é emprestado de uma música de Elomar, gravada em um álbum lançado no ano de 1979. “O filme é inspirado no universo cantado por Elomar”, disse Wagner. O diretor também falou que fez questão do filme ser 100% pernambucano, desde os câmeras ao tratamento final. A locação foi em Petrolina, no Sertão do estado. No entanto, o protagonista é o ator paulista Matheus Nachtergaele. “Infelizmente, a gente sabe que ainda é preciso pegar gente de fora para dar um destaque maior ao filme”, explicou.</span><br />
<span helvetica,="" sans-serif="" style="font-family: Arial,;">Fechando a sessão, “Estradeiros” (PE), de Renata Pinheiro e Sérgio Oliveira, que ganhou na categoria melhor filme na Semana dos Realizadores de 2011, no Rio de Janeiro. O documentário retrata a vida dos nômades modernos, gente que cai na estrada e opta por um estilo alternativo de vida. O road movie acompanha personagens que vivem foram dos padrões convencionais em cidades do Brasil e América Latina.</span><br />
<br />
<span style="font-family: Arial; font-size: x-small;">Fonte: <a href="http://www.faxaju.com.br/">http://www.faxaju.com.br/</a></span></div>
</div>Imaginário Produçõeshttp://www.blogger.com/profile/11614071424568363758noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-909655407971984738.post-28134902836421992252012-05-01T12:45:00.000-07:002012-05-01T12:45:30.354-07:00As várias faces da revolta<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh3doQtkw-63rxmMw4tmju1MkE8AJaNRsfNGpiPVl6dq7LP8Hyo9YoQMAShKPeyrkdG3W4Tp4lP5vSUKChjH6H7NJILsgF9VZyIChH4o2do81OPXkBcCJ4b0wo_skE6jCr4ntfjh5KyEe8C/s1600/tn_620_600_filmes_2904doze.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="190" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh3doQtkw-63rxmMw4tmju1MkE8AJaNRsfNGpiPVl6dq7LP8Hyo9YoQMAShKPeyrkdG3W4Tp4lP5vSUKChjH6H7NJILsgF9VZyIChH4o2do81OPXkBcCJ4b0wo_skE6jCr4ntfjh5KyEe8C/s320/tn_620_600_filmes_2904doze.jpg" width="320" /></a></div>
<i>A evolução dos personagens iconoclastas da literatura e do cinema que
conquistam gerações de descontentes mostra uma lenta, porém constante,
progressão de consciência social</i> <br />
<br />
Após 12 anos de sua primeira publicação no Brasil, está de volta às
prateleiras das livrarias nacionais o romance Clube da Luta, do escritor
americano Chuck Palahniuk, um fenômeno editorial entre adolescentes e
jovens adultos, lançado originalmente em 1996. A história, que ganhou os
cinemas nas mãos do diretor David Fincher em 1999, com os atores Edward
Norton e Brad Pitt no elenco, é um grito de revolta ao establishment da
sociedade de consumo e da organização capitalista em torno de falsas
emoções exploradas pela publicidade. <br />
No longa, o protagonista sem
nome é um insone que, após conhecer a misteriosa e iconoclasta figura
de Tyler Durden, é encorajado a montar um clube marginal de lutas entre
cidadãos “de bem”. O projeto é a ponta do iceberg de um plano
megalomaníaco de subversão do sistema que pretende implodir seus
alicerces de dentro para fora.<br />
Assim como o personagem de Palahniuk – que se tornou a face do
descontentamento nas redes sociais, o QG para boa parte das revoltas
acontecidas nos últimos anos —, a máscara de Guy Fawkes (soldado inglês
católico participante de uma conspiração que pretendia assassinar o rei
da Inglaterra e todos os membros do parlamento no século 17), personagem
real retomado como símbolo da revolução popular consciente na HQ de
Alan Moore V de Vingança, ganhou as ruas depois de circular na internet
como símbolo do movimento hacker Anonymous, responsável por ações
anárquicas contra corporações e governos. Fawkes também ganhou maiores
proporções graças à adaptação da obra para o cinema, escrita pelos
irmãos Wachowski (Matrix).<br />
<br />
<strong>Ícones rebeldes</strong><br />
Figuras icônicas como as de Tyler Durden e Guy Fawkes, que conquistam
toda uma geração e acabam se tornando símbolos de insurreição contra os
costumes da sociedade, seguem uma certa tradição no cinema – em sua
grande maioria, adaptados a partir de romances.<br />
O primeiro grande exemplo é Jim Stark, personagem de James Dean em
Juventude Transviada, filme de 1955. Stark é um legítimo rebelde sem
causa – criado fora do padrão yuppie, porém completamente dependente do
sistema, egoísta e alienado em sua inadequação. Dean até hoje é
considerado um ícone da rebeldia que aflorava de forma dispersiva no
ocidente do pós-guerra.<br />
A violência juvenil, contrapartida lógica dessa rebeldia sem causa,
assustou as antigas gerações. Em 1962, após ser agredido por uma gangue
adolescente, o escritor Anthony Burgess publicou Laranja Mecânica, a
terceira das distopias marcantes do século 20, ao lado Admirável Mundo
Novo (Aldous Huxley) e 1984 (George Orwell). A história foi adaptada ao
cinema por Stanley Kubrick em 1971 e mostra uma organização de jovens
descontentes numa reação niilista ao mal-estar causado por um futuro
negligenciado pelos órgãos públicos. Ainda alienados e de reações
instintivas, a gangue do protagonista Alex se mostra legitimamente à
margem da sociedade.<br />
Nos anos 90, o filme Trainspotting – Sem Limites, de Danny Boyle –
também adaptado a partir de um espetacular romance escrito por Irvine
Welsh – exemplifica a falta de esperança do fim do milênio de jovens
escoceses viciados em heroína. Transgressores, coletivizados,
marginalizados, porém dotados de uma consciência de sua situação
desesperançosa – sem, contudo, saber o que fazer para mudar o status quo
— eles são pouco habituados à violência, ainda que extremamente
autodestrutivos.<br />
Chegamos, então, à obra de Palahniuk. A evolução na iconoclastia
representada por Tyler Durden é o esboço de ideologia e consciência
passíveis de se transformar em uma revolução das massas. Essa revolução,
porém, nada tem de agradável e permanecem os resquícios autodestrutivos
de Trainspotting (ao invés das drogas, a luta), que se estendem no
plano físico à toda a sociedade, fadada à ruína caso os planos do
Projeto Caos descritos na obra fossem concretizados.<br />
Por último, há a figura de V, o anarquista vestido com a máscara de
Guy Fawkes em V de Vingança. Ao colocar parte da responsabilidade de
seus planos nas mãos de Evey Harmond (jovem interpretada por Natalie
Portman no filme), V revela a última característica a ser observada nos
jovens iconoclastas que o tornaram tão estimada figura nas revoluções
dos últimos anos: a delegação de poder de ação direta para o povo. Não
só marginalizado, coletivizado e consciente de sua condição, V
preocupa-se também com o bem-estar social e a igualdade entre os homens,
demonstrado ao insurgir-se contra a ideia de Larkhil, a instituição
fictícia que torturava as mesmas minorias perseguidas pelo nazismo. O
poder está com o coletivo e há uma saída para o autoritarismo. <br />
É, pois, a formação de uma ideologia ou aplicação prática do
descontentamento, parte da fórmula para se criar um rebelde icônico –
que se difere de personagens apolíticos e reativos, como os do diretor
Quentin Tarantino. Porém, o maior desafio da representatividade dessas
figuras para a geração da revolução do sofá certamente será transformar o
discurso em atitudes concretas. Será esse o papel transformador da
arte? Fica a pergunta.<br />
<br />
<div id="extraconteudo">
<h5>
Filmografia</h5>
<strong>Saiba mais sobre os longas-metragens emblemáticos citados na matéria:</strong><br />
<strong>• Juventude Transviada </strong>
<i>(Rebel without a Cause. EUA, 1955). Direção de Nicholas Ray.</i><br />
Um dos maiores símbolos do jovem rebelado é Jim Stark, protagonista
interpretado por James Dean. O rebelde, entretanto, ainda é dependente
do meio e egoísta em sua revolta.<br />
<strong>• Laranja Mecânica</strong>
<i>(A Clockwork Orange. EUA/Reino Unido, 1971). Direção de Stanley Kubrick.</i><br />
O futuro distópico descrito em Laranja Mecânica – permeado por um
mal-estar e apatia gerais – tem como subproduto uma gangue de jovens
violentos, destrutivos, coletivizados e realmente à margem da sociedade.
<br />
<strong>• Trainspotting – Sem Limites</strong>
<i>(Trainspotting. Reino Unido, 1996). Direção de Danny Boyle.</i><br />
As gangues jovens não são mais tão violentas como as de Laranja
Mecânica, mas são autodestrutivas e alheias à sociedade, ainda que
conscientes de suas posições marginais.<br />
<strong>• Clube da Luta</strong>
<i>(Fight Club. EUA/Alemanha, 1999). Direção de David Fincher.</i><br />
O grupo encabeçado pelo líder iconoclasta Tyler Durden é organizado,
pretende-se revolucionário e aplica suas ideias em ações destrutivas,
mais preocupado em “libertar” as pessoas do que promover uma alternativa
ao mal-estar da sociedade de consumo.<br />
<strong>• V de Vingança </strong>
<i>(V for Vendetta. EUA/Reino Unido/Alemanha, 2005). Direção de James McTeigue.</i><br />
A evolução da coletivização dos jovens rebeldes marginalizados toma
forma sob a liderança do anarquista V, que delega poder ao povo e preza
por direitos iguais e bem-estar entre as pessoas.<br />
</div>
<br />
Legenda da Foto: <em class="legenda">Cena do filme Clube da Luta: niilismo destrutivo no
final do século 20; Máscara de Guy Fawkes ganhou as ruas graças à
popularidade de V de Vingança; O anarquista V em V de Vingança:
consciência e preocupação com direitos humanos e Tyler Durden, vivido no
cinema por Brad Pitt: revolta contra a sociedade de consumo.</em><br />
<div class="titulo">
<br />
</div>
<div class="creditos">
Fotos: Divulgação, Pawel Kopczynski/Reuters, Divulgação e Reprodução </div>
Fonte: Gazeta do Povo<br />Imaginário Produçõeshttp://www.blogger.com/profile/11614071424568363758noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-909655407971984738.post-59205947570436041932012-04-25T06:29:00.000-07:002012-04-25T06:29:07.747-07:00Xingu - O Cinema se reinventa<span style="color: black;"><em>Xingu</em>, mais</span> recente filme do diretor paulistano Cao Hamburguer (de “Castelo Rá-Tim-Bum” e “O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias”), exige do espectador mais cético uma certa dose de paciência. A princípio, a história apela para a aura de heroísmo que historicamente foi atribuída aos irmãos Villas-Bôas – dois dos quais, Cláudio e Orlando, foram indicados ao prêmio Nobel da Paz pelo trabalho que resultou na criação do Parque Nacional do Xingu e na implantação de uma política indigenista totalmente nova lá por meados do século passado. Pois o filme começa com uma cena um tanto inverossímil em que os irmãos Cláudio e Leonardo se disfarçam de “peões” analfabetos para conseguir suas vagas na expediçã Roncador- Xingu.<br />
<br />
<br />
<a href="http://blog.tribunadonorte.com.br/papocine/files/2012/04/Xingu.jpg"><img alt="" class="alignright size-medium wp-image-489" height="165" src="http://blog.tribunadonorte.com.br/papocine/files/2012/04/Xingu-300x165.jpg" width="300" /></a><br />
<br />
Com a evolução do trabalho deles na expedição, contudo, o filme engata. O deslumbramento causado pelas locações – não há uma cena sequer do sertanistas na expedição feita em estúdio – contribui para situar o espectador naquilo que talvez tenha sido a mais corajosa e ousada marcha para o interior do Brasil depois das excursões dos bandeirantes. Para se ter uma ideia, Cao Hamburger começou seu trabalho de pesquisa de locações, entrevistas e preparaçao de atores (grande parte deles, índios) três anos antes do início das filmagens.<br />
Do ponto de vista narrativo, além do perigo de cair em desgraça ao retratar personagens tidos como pioneiros pela etnografia, o diretor ainda tinha outra dificuldade: abordar uma expedição que se estendeu por 40 anos (em um filme de duas horas), exigiu que fossem cortadas passagens importantes dos relatadas pelos Villas-Bôas no livro Marcha para o Oeste, em que o filme se baseou.<br />
O diretor, no entanto, superou as dificuldades com uma abordagem pouco utilizada no recente cinema nacional: o desnudamento de personagens midiaticamente endeusados resultou na exposição de pessoas comuns, cheias de falhas e até ingênuas, apesar de corajosas. No filme há, implícito, o reconhecimento das consequências desastrosas das falhas. Mas há, também, a constatação de que sem o espírito de eventura e deslumbramento dos irmãos – que redundaram naquela maldita aura de heroísmo – pouco teria sobrado de um sem-número de nações indígenas aé hoje preservadas pela alma sensível e capacidade de agir dos Villas-Bôas.<br />
Preciso dizer, por outro lado, que há defeitos no filme característicos do cinema nacional. O som direto que disputa com a trilha musical é um deles. Mas se é possível traçar um paralelo entre “Xingu” e outra obra recente da cinematografia brasileira, a primazia cabe, ironicamente, ao filme anterior de Hamburger, “O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias”. Como neste último, o filme sobre os irmãos Villas-Bôas soube retratar, por vias pouco ortodoxas, um tempo que muitos outros já o fizeram utilizando maneirismos; e colocou seus protagonistas não para dialogarem, mas para conduzirem o espectador pela realidade que enfrentaram.<br />
<br />
Fonte: Tribuna do NorteImaginário Produçõeshttp://www.blogger.com/profile/11614071424568363758noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-909655407971984738.post-68046825677968705592012-04-24T11:41:00.000-07:002012-04-24T11:41:43.279-07:00Filme expressionista de 1927 inspira moda atual<br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b>Coleção outono/inverno 2012 da Adidas SLVR é inspirada no filme
Metrópolis<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b>A coleção<o:p></o:p></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgcds6u7rKRqs8kmORAOjNyFxMpy514-7huHGJTA3_uRRpAXre7IWTqa2gwo64aQMjGEy0a6PD0RIqMwicYAjNk7g8Um4_kpfKs-pYOfviVUoWArBtztvokkZ65-hcXEYRGl_xw-C2-u6uP/s1600/adidas-SLVR-Fall-Winter-2012-Collection-Lookbook-6-620x413.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgcds6u7rKRqs8kmORAOjNyFxMpy514-7huHGJTA3_uRRpAXre7IWTqa2gwo64aQMjGEy0a6PD0RIqMwicYAjNk7g8Um4_kpfKs-pYOfviVUoWArBtztvokkZ65-hcXEYRGl_xw-C2-u6uP/s320/adidas-SLVR-Fall-Winter-2012-Collection-Lookbook-6-620x413.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
Chega com tudo a coleção SLVR da adidas para o otono/inverno
2012. GQ teve acesso às primeiras imagens do lookbook, fotografado por Willy
Vanderperre, e notou que a marca deu um upgrade e tanto em relação à última
linha. A inspiração da vez é o filme alemão expressionista Metrópolis, de 1927.
Com a dreção criativa de Dirk Schönberger, a SLVR apresenta peças refinadas,
construídas a partir de uma visão mais conceitual da funcional e esportiva
icônica marca de sportswear.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>O filme<o:p></o:p></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi-4pOmiDS8Zs1n-2GY6o5X5VSTPSVZ26H6MOhbQ-yq0o7ZoobEi2sYFF6JiDg_58wzlFRPfnUFGzgd53yWFlRD1BWXyaFi291Sc27k2PCGyEku9aiSsiOmeizKvBp7C-XbKH2peTXK9tTT/s1600/metropolis1-1024x717.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="224" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi-4pOmiDS8Zs1n-2GY6o5X5VSTPSVZ26H6MOhbQ-yq0o7ZoobEi2sYFF6JiDg_58wzlFRPfnUFGzgd53yWFlRD1BWXyaFi291Sc27k2PCGyEku9aiSsiOmeizKvBp7C-XbKH2peTXK9tTT/s320/metropolis1-1024x717.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<b><br /></b></div>
<div class="MsoNormal">
Uma visão expressionista, convulsiva e pessimista de um
futuro que acenava temivelmente próximo. Um sonho de uma distopia social
envolto a um exercício de futurologia realista. Impossível descrevê-lo em tão
poucas palavras, mas Metropolis, produção alemã de 1927 do diretor e visionário
Fritz Lang, é isso e muito mais.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
A obra foi uma das empreitadas mais caras do período que
antecede o áudio. As altas cifras da época podem ser justificadas, talvez,
pelas imagens incríveis e de altíssimo poder de impacto que arrebatam o
espectador pelos quase 150 minutos de puro realismo fantástico. O filme é um
dos pontos máximos do Expressionismo Alemão, movimento que lapidava as maiores
atenções às imagens e às interpretações na compensação da ausência do som.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Metropolis é uma cidade que reúne todas as características
do que se conjeturava ser o futuro da humanidade. O sonho de Lang se passa em
2026, exatos cem anos após o início da concepção das filmagens (1926). O homem
perdeu todo seu ímpeto independente ao passo que se tornou umbilicalmente
subordinado às máquinas e à tecnologia representada por elas. Os avanços
tecnológicos, porém, promoveram uma cisão abismal entre as classes sociais.
Alguma similaridade com os dias atuais?<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
A mão de obra braçal que dava sentido ao coração mecânico,
razão de ser de Metropolis, era relegada a um submundo subterrâneo e distante.
Cabisbaixos e autômatos, à massa domesticada restava operar suas engrenagens em
movimentos simétricos, como num balé gótico. Como não lembrar as pessoas feitas
gado dentro de vagões rumo aos campos de concentração nazista? À elite,
“restava-lhe” saborear os ares e aromas de outro mundo, uma apoteose existente
na superfície, cortado por infinitos arranha-céus, veículos futuristas e um sem
número de vias, que assombravam um anseio de “jardim das delícias”, legado
dinástico dos antepassados a seus filhos bem nascidos.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
“Mas você não teme que um dia eles se rebelem contra você”,
indaga Freder, num lampejo maturo, o jovem tolo, filho do mentor da cidade
pirotécnica, o poderoso Joh Fredersen.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Freder, o qual tinha o bel prazer do deleite de qualquer
mulher da terra alta, encanta-se pela plebeia Maria, uma mulher simples que
começa a gestar o início de uma revolução. Com ela e por ela, o jovem magnata
apercebe-se de uma nova realidade, tão verossímil, assustadora e injusta, vista a olhar de lupa por meio dos
claros olhos da amada. Não demora para que o bom moço troque de lado e sinta na
pele as agruras do operariado. Ao descer à estação das máquinas e presenciar um
acidente, o jovem tem uma visão; uma simbiose máquina-deus pagã, que come os
seres humanos num sacrifício digno da dinastia inca. Uma cena de beleza rara.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Ao encontrar Maria nas profundezas desconhecidas da cidade,
Freder, atônito, nos revela uma líder que prega a justiça pela palavra branca,
pelo consenso e não pela violência. Dentro de uma profecia enunciada pela mulher,
haveria de surgir um providencial mediador, que teria o discernimento de
promover a conciliação entre os dois mundos. Alguém que materializasse o cerne
dentro da máxima “o coração é o mediador entre a cabeça e as mãos”.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Talvez, não por acaso, a jovem recebera o nome de Maria. Ela
aguarda o mediador, um redentor messiânico, que encontra sua razão de ser na
promoção de uma paz perene. Alguém a que todos apontarão como rei, mas que tem
como objetivo de seu reinado em terra a missão de promover a comunhão de seu
povo com seu pai, aqui, morador da Torre de Babel. Não distante dos simbolismos
divinos, o clone de Maria, representação imagética do lado mais vil da
tecnologia a serviço da bestialidade, uma falsa profetisa, leva o nome de Hel
(hell, ou inferno em inglês). Não seria Hel a serpente que oferece a maçã
embebida no veneno da discórdia? Seria essa a resposta pela escolha do
pentagrama invertido que paira sobre sua cabeça robótica quando ela nos é
apresentada? Sua imagem também nos confere a reflexão de quão nociva pode ser a
tecnologia quando não usada com o coração entre a cabeça e as mãos.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
A força imensurável de Metropolis reside no poder de reunir
os mais ardis conflitos do século 20 em pouco mais de duas horas de fita. As
dicotomias estão todas lá: o bem contra o mal, o operário contra o patrão, a
ciência contra o humanismo, o autoritarismo contra a liberdade, a verdade
contra a mentira. Maniqueísmos à parte, a obra figura no panteão das mais
importantes da história do cinema. Era o filme preferido de Hitler e, por
conseguinte, de Goebbels, que vislumbrava em Lang o cineasta oficial do
terceiro reich.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Fugido para os Estados Unidos, o diretor daria sequência à
sua profícua filmografia. Sua mulher à época, e roteirista de Metropolis, Thea
von Harbou, deixou-se inebriar pela sedução ultranacionalista. São creditados a
ela os vestígios arianos encontrados na obra. A Lang ficaram os louros de
antever com maestria o colapso a qual rumava o homem naquele início de século,
onde muitos acreditavam que o pior já havia passado, após o fim da primeira
guerra e da revolução bolchevique.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
O que Lang não podia prever era que Metropolis e sua força
pictural ficariam enraizadas no ideário de toda uma geração.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Conheça o filme: <a href="http://www.youtube.com/watch?v=96e-l7qK3SQ&feature=related" target="_blank">http://www.youtube.com/watch?v=96e-l7qK3SQ&feature=related</a></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Fontes: GQ Online e Cinema Velho<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>Imaginário Produçõeshttp://www.blogger.com/profile/11614071424568363758noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-909655407971984738.post-19854498175521387812012-04-17T12:42:00.005-07:002012-04-17T12:42:52.797-07:00Expressionismo alemão<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiX8g88AOLSnKoH1OWZhzsJUpamkNGHzWvcznFpuog2lDudwaU41M5SAXgULnYJhiIde39ewRgDikI2y3Yg9A916BzuLSk4rjdG06Ehp8STnHT11Kzz-Q38F0LpykP4KH5kOfTfEoVvVkZx/s1600/caligari.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="239" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiX8g88AOLSnKoH1OWZhzsJUpamkNGHzWvcznFpuog2lDudwaU41M5SAXgULnYJhiIde39ewRgDikI2y3Yg9A916BzuLSk4rjdG06Ehp8STnHT11Kzz-Q38F0LpykP4KH5kOfTfEoVvVkZx/s320/caligari.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="background-color: white; color: #222222; font-family: sans-serif; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: -webkit-auto;">O gabinete do doutor caligari</span></div>
<div class="MsoNormal">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
O expressionismo alemão foi um estilo cinematográfico cujo
auge se deu na década de 1920, que caracterizou-se pela distorção de cenários e
personagens, através da maquiagem, dos recursos de fotografia e de outros
mecanismos, com o objetivo de expressar a maneira como os realizadores viam o
mundo.<o:p></o:p></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
"O expressionismo, nascido na Alemanha no final do
século XIX, é maior que a idéia de um movimento de arte, e antes de tudo, uma
negação ao mundo burguês. Seu surgimento contribuiu para refletir posições
contrárias ao racionalismo moderno e ao trabalho mecânico, através de obras que
combatiam a razão com a fantasia. Influenciados pela filosofia de Nietzsche e
pela teoria do inconsciente de Freud, os artistas alemães do início do século
fizeram a arte ultrapassar os limites da realidade, tornando-se expressão pura
da subjetividade psicológica e emocional." <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O Expressionismo,cuja origem podemos remontar a fortes
evidências em Van Gogh.[2] O expressionismo alemão,que se estendeu por quase
todas as artes como o cinema, a pintura e caracteriza-se pela distorção da
imagem(uso de cores vibrantes e remetentes ao sobrenatural ),do retorno ao
gótico e a oposição a uma sociedade imersa no desolador cenário do racionalismo
moderno pregador do trabalho mecânico.As vibrantes e alucinógenas pinturas
expressam um desligamento com o real , a prioridade do "eu" e sua
visão pessoal do mundo<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Tal identidade de uma arte de crise se intensifica ao coincidir
com a instalação da frágil República de Weimar após uma catastrófica guerra
perdida e um humilhante Tratado de Versalhes que arruinou a nação alemã,o que
contribuiu para, então, não só formar uma nova proposta de postura estética mas
também uma moral de enfrentamento das autoridades (foi por essa razão que os
nazistas consideraram o expressionismo uma arte decadente). O Nazismo e a
própria Segunda Guerra Mundial veio a destruir muitas destas obras.<o:p></o:p></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhWwrwuHWCkMmXzYuuyugTYE_4pu8tGaJSTOHVmRC3DFoAHe5FFWsw6sxZimGw89CgPZLS9ogk4rViYcbm6MJlbrDQy-nYPZUwzFfMBl7o8l4Cno0l6hCqJaqvm9c4h-__jIEJIVLfNLlAO/s1600/Nosferatu_1922.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="244" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhWwrwuHWCkMmXzYuuyugTYE_4pu8tGaJSTOHVmRC3DFoAHe5FFWsw6sxZimGw89CgPZLS9ogk4rViYcbm6MJlbrDQy-nYPZUwzFfMBl7o8l4Cno0l6hCqJaqvm9c4h-__jIEJIVLfNLlAO/s320/Nosferatu_1922.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
Nosferatu</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Cinema</b><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<b><br /></b></div>
<div class="MsoNormal">
As primeiras pesquisas estéticas do cinema expressionista
aconteceram na Dinamarca, nas primeiras décadas do século XX. Nessa época,
muitos cineastas deste país abordaram em suas obras o tema da angústia, da
loucura e outros mais místicos, envolvendo bruxaria. Nas cenas de alucinação
eram exigidos certos efeitos, cuja realização obrigava os cineastas a
recorrerem a técnicas fotográficas novas, bem como a cenários simplificados que
permitissem o jogo de luzes sobre ângulos vivos e volumes claros.</div>
<div class="MsoNormal">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Na Alemanha, o filme O estudante de Praga (1913), protagonizados
pelo ator teatral Paul Wegener (1874-1948), foi inspirado nessas produções
dinamarquesas, tendo sido o primeiro filme alemão a ser vendido para o mercado
externo. Foi realizado pelo diretor sueco Stellan Rye (1880-1914) e produzido
pela Union Film (depois Decla Bioscop), reunindo diversos temas da literatura
fantástica, como o pacto do diabo de Fausto, a corrupção da imagem de Dorian
Gray e a idéia do duplo dos contos de Edgar Allan Poe e E. T. A. Hoffmann.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<o:p> </o:p> </div>
<div class="MsoNormal">
“ O doente não é mais aquele indivíduo que sofre, mas
converte-se na própria doença...”(Kasimir Edschmid) Contra a arte superficial,
epidérmica (impressionismo). Quer ir ao centro, aprofundar-se, pressionar a
realidade. Daí surge a deformação típica do impressionismo alemão (com origem em
Van Gogh e Munch). Influenciado também pelo niilismo de Nietzsche. E até por
Freud. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="EN-US"><b>Fontes:</b><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="EN-US">http://www.overmundo.com.br/overblog/o-expressionismo-recriando-conceitos-e-valores<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="EN-US">http://pt.wikipedia.org/wiki/Expressionismo_alem%C3%A3o<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="EN-US">http://www.urutagua.uem.br/010/10silva.htm<o:p></o:p></span></div>Imaginário Produçõeshttp://www.blogger.com/profile/11614071424568363758noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-909655407971984738.post-25136518583114476072012-04-17T07:20:00.001-07:002012-04-17T07:20:04.466-07:00Sessão de cinema para deficiente visual chega ao interior paulista<div id="col-centro" style="height: 1748px;">
<div id="conteudo">
<div class="ferramentas top">
<a href="http://noticias.bol.uol.com.br/indicar.jhtm?url=http://noticias.bol.uol.com.br/brasil/2012/04/13/sessao-de-cinema-para-deficiente-visual-chega-ao-interior-paulista.jhtm&title=Sessão de cinema para deficiente visual chega ao interior paulista" rel="nofollow"></a> </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh64ZL96NqLh5TAjt8xIpzydTul98E7YdNa9IMD193kyVj1VSx42NY0Zq1Jack-yK0coumLSOvHVG7tjxOXzaNm8MIM67_a7CUvMi3-5xyiImLlIR1F5DDI9sORxzo6rAoryhm0eOtUIohm/s1600/12104177.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="213" qda="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh64ZL96NqLh5TAjt8xIpzydTul98E7YdNa9IMD193kyVj1VSx42NY0Zq1Jack-yK0coumLSOvHVG7tjxOXzaNm8MIM67_a7CUvMi3-5xyiImLlIR1F5DDI9sORxzo6rAoryhm0eOtUIohm/s320/12104177.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="texto hasFBLike">
Na tela do cinema, a imagem mostra uma senhora numa cadeira, em uma sala ampla com um piano ao fundo, bordando em silêncio. No áudio, um narrador descreve detalhadamente a cena.<br /><br />A câmera fecha um ângulo nas mãos dessa mesma mulher. O narrador continua a descrever: "a imagem mostra o detalhe da agulha passando pelo tecido".<br /><br />Na ampla plateia do Cine São Carlos, no interior de São Paulo, com capacidade para 540 pessoas, um grupo de 15 deficientes visuais acompanha o desenrolar do filme.<br /><br />Eles estiveram na primeira sessão do Cine+Sentidos, que começou ontem e vai exibir, quinzenalmente, filmes com audiodescrição para cegos.<br /><br />O projeto, iniciativa da Prefeitura de São Carlos em parceria com o Cine São Carlos, é apontado como pioneiro no interior paulista em ter sessões permanentes para quem tem problemas na visão.<br /><br />Na primeira sessão, foram exibidos cinco comédias curtas-metragens. Uma delas, "Mr. Abrakadabra!", do diretor José Araripe Jr., feito mudo e em preto e branco.<br /><br />Na plateia, o som de risos, enquanto o narrador descreve as tentativas de um mágico que, já velho, decide morrer a qualquer custo.<br /><br />"Se não houvesse a audiodescrição, seria impossível entender. Com ela, dá para acompanhar toda a história", disse Ailton Alves Guimarães, 38, que consegue enxergar apenas vultos.<br /><br />Com exibições gratuitas quinzenalmente, às quintas-feiras, o Cine+Sentidos quer atrair mais pessoas progressivamente, diz o coordenador de Artes e Cultura de São Carlos, Almir Martins.<br /><br />Os deficientes visuais são incentivados a levar parentes e amigos que não são cegos. "É uma forma de permitir que, depois, eles trocam impressões sobre o filme", diz Maurício Zattoni, chefe da Divisão de Audiovisual.<br /><br />O projeto de São Carlos segue os passos de outros programas culturais bem-sucedidos de inclusão de pessoas com necessidades especiais.<br /><br />O principal deles em atividade no país teve início em março, no Teatro Carlos Gomes, no Rio de Janeiro, onde todas as peças em cartaz na temporada deste ano têm audiodescrição, Libras (Língua Brasileira de Sinais) e legendas, beneficiando não apenas deficientes visuais, mas, também, os auditivos.<br /><br />"Antes, não havia um espaço que oferecesse isso de forma permanente", diz a coordenadora de acessibilidade do projeto no Carlos Gomes, Graciela Pozzobon.<br /><br />Pioneiras da audiodescrição no país, ela diz que há iniciativas do tipo em festivais ou temporadas curtas em capitais como São Paulo e Porto Alegre.<br /><br />Ela e o especialista em audiodescrição Paulo Romeu Filho afirmam não conhecer outras cidades do interior que tenham projeção do tipo permanente.</div>
<div class="texto hasFBLike">
</div>
<div class="texto hasFBLike">
</div>
<div class="texto hasFBLike">
Legenda da foto: José Roberto (de cinza) e João Bernardo (de azul), em exibição de filme para deficientes visuais, em São Carlos.</div>
<div class="texto hasFBLike">
</div>
<div class="texto hasFBLike">
Crédito da foto: Silva Junior - 12.abr.12/Folhapress</div>
<div class="texto hasFBLike">
</div>
<div class="texto hasFBLike">
Fonte: Site Bol Notícias</div>
</div>
</div>Imaginário Produçõeshttp://www.blogger.com/profile/11614071424568363758noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-909655407971984738.post-87623718369237789922012-04-12T10:26:00.002-07:002012-04-12T10:26:31.966-07:00A 1ª produção do Imaginário<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Ontem exibimos pela primeira vez o vídeo de apresentação do nome da nossa agência acadêmica.</span></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Sem ter isso como propósito inicial, o vídeo acabou recebendo influência do expressionismo, fenômeno hegemônico cultural na Alemanha, presente nas artes gráficas, na pintura, na escultura, na literatura, no teatro, na música, na dança e no cinema, assumindo formas mais radicais, onde a expressão do sentimento tem mais valor que a razão.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Esse fenômeno tinha como características marcantes os ângulos acentuados, de contornos sombrios e as cores contrastantes - puras e ácidas - verdes, vermelhos, amarelos e negro. Expressava não o fato em si, mas o sentimento do artista em relação a este, logo, uma visualidade subjetiva, mórbida e dramática. (Fonte: MAC - USP)</div>
</span><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><div style="text-align: justify;">
Confira e instigue a sua imaginação:</div>
</span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/kSXJv-ygQok?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></span></div>
<br />
<br />
<br style="background-color: #ebebeb; color: #333333; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: left;" /><br style="background-color: #ebebeb; color: #333333; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: left;" />Imaginário Produçõeshttp://www.blogger.com/profile/11614071424568363758noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-909655407971984738.post-56945940493977447762012-04-11T12:49:00.000-07:002012-04-11T12:49:12.641-07:00Brasil em destaque no Festin, em Lisboa Brasil é o país em destaque no Festin, o Festival de Cinema Itinerante da
Língua Portuguesa, que decorre em Lisboa, em maio.<br /><br />Esta é a terceira
edição do evento, que este ano tem a programação dedicada ao tema da inclusão
social. Decorre entre os dias 9 e 16 de maio, no cinema São Jorge, e recebe mais
de 70 filmes.<br /><br />Segundo a Lusa, o destaque do Festin vai ser dado às
produções do Brasil, país que mais inscrições enviou, cerca de
300.<br /><br />Adriana Niemeyer, da direção do Festin, garante que o festival vai
passar também muitos filmes de língua portuguesa feitos em outros países
lusófonos.<br /><br />Alguns dos filmes brasileiros que vão estrear em Portugal já
foram vistos no Brasil, com 99 das produções agora em exibição no Festin a
registarem um total de 67,7 milhões de euros de receitas de
bilheteira.<br /><br />Um dos destaques do festival vai para o documentário «Mamonas
para sempre», de Cláudio Kahns. O filme é sobre o grupo rock brasileiro Mamonas
Assassinas, que teve um fim trágico, com a morte dos cinco músicos num acidente
de avião, em março de 1996.<br /><br />Entre alguns dos filmes portugueses
selecionados estão «Nada Fazi», de Filipa Reis e João Miller Guerra, «O
dormitório», de Vanessa Fernandes, «O canto dos cisnes», de Marco Barbosa, e «E
amanhã», de Bruno Cativo.<br />
<br />
Site TVi24Imaginário Produçõeshttp://www.blogger.com/profile/11614071424568363758noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-909655407971984738.post-28075432596487396152012-04-11T12:26:00.005-07:002012-04-11T12:27:15.302-07:00Núcleo de Dramaturgia Cinematógrafica - SESI PR<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgpgGYOgL3mqQ1c8Jby72jOkcmEVQFklcbStGkrerT7IwCKJKDOk28qZeGlqhwUwu8GwBwtKuNAJJYT4YSzJ0bzEM7LRpSBrkW7GaZOXHd9L23Skixls9sfnA58ngcrqTt72u3LUJUl4dQ-/s1600/%7B8B032A65-9BA5-4EEE-9AEB-A40A56CABB7B%7D_cinema.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="271" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgpgGYOgL3mqQ1c8Jby72jOkcmEVQFklcbStGkrerT7IwCKJKDOk28qZeGlqhwUwu8GwBwtKuNAJJYT4YSzJ0bzEM7LRpSBrkW7GaZOXHd9L23Skixls9sfnA58ngcrqTt72u3LUJUl4dQ-/s400/%7B8B032A65-9BA5-4EEE-9AEB-A40A56CABB7B%7D_cinema.jpg" width="400" /></a></div>
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<div style="text-align: justify;">
Você gosta de <b>cinema</b>? Que tal adquirir mais conhecimentos a respeito?</div>
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<div style="text-align: justify;">
Estão abertas as inscrições para o <b>Núcleo de Dramaturgia Cinematógrafica do SESI PR</b>. O projeto tem como objetivos descobrir e desenvolver novos roteiristas para o cinema nacional, valorizando talentos paranaenses e promovendo um intercâmbio dos roteiristas locais com profissionais de destaque no cenário nacional e internacional. </div>
<div style="text-align: justify;">
Em sintonia com os conceitos de Economia Criativa, o projeto busca desenvolver e aperfeiçoar o potencial cultural/artístico paranaense, atendendo à Indústria Audiovisual do Paraná.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><i>Do que se trata o projeto?</i></b></div>
<div style="text-align: justify;">
São oficinas de dramaturgia cinematográfica com encontros quinzenais com o roteirista Leandro Saraiva em parceria com Rune Tavares (ministrando oficinas de produção criativa). O Núcleo terá parceria com o Ficção Viva II - Roteiro, projeto do Olho Vivo com patrocínio da Petrobrás. O Ficção Viva II irá promover woekshops de roteiro com grandes nomes do cinema Latino Americano.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Local: Sala Multiartes no SESI Sede.</div>
<div style="text-align: justify;">
Inscrições: de 03 de abril a 02 de maio de 2012.</div>
<div style="text-align: justify;">
Público-alvo: Maiores de 18 anos da comunidade em geral.</div>
<div style="text-align: justify;">
Parceiros: Projeto Olho Vivo e Livrarias Curitiba</div>
<div style="text-align: justify;">
Email: nucleocinema@sesipr.org.br</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Clique nos links abaixo e saiba mais sobre o projeto:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #252525; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="font-size: 14px; line-height: 20px;"><a href="http://www.sesipr.org.br/sesicultural/uploadAddress/Nucleo_SESI_CINEMA_Proposta_Ementa[32697].pdf" target="_blank">Proposta e Ementa</a></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #252525; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><a href="http://www.sesipr.org.br/sesicultural/uploadAddress/edital2012_nucleo_cinema_curitiba[32695].pdf" target="_blank">Edital 2012 e saiba como se inscrever</a></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="http://www.sesipr.org.br/sesicultural/uploadAddress/Nucleo_SESI_CINEMA_Ficha_Inscricao[32698].doc" target="_blank">Baixe a ficha de inscrição e preencha seus dados</a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Para tirar dúvidas a respeito do Edital 2012, entre em contato através do e-mail: </div>
<div style="text-align: justify;">
nucleocinema@sesipr.org.br</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
(Fonte: Sesi PR)</div>Imaginário Produçõeshttp://www.blogger.com/profile/11614071424568363758noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-909655407971984738.post-48515916192467497252012-04-10T09:41:00.001-07:002012-04-10T09:43:18.508-07:00Cinema e educação<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhtR9V54wfFUn-UgVqwfx4A75muTm2NQzBhehhGvIFMOBKFNm_4dSZU0juYjOKeB69p9b3REbH08YWzHAF3uf2OTAPv4zOkvQoAOBI3pdvhMwqYOPB4mJWKUdwx8wIgMWz6HEqaNfyubWPI/s1600/wall_e_02.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhtR9V54wfFUn-UgVqwfx4A75muTm2NQzBhehhGvIFMOBKFNm_4dSZU0juYjOKeB69p9b3REbH08YWzHAF3uf2OTAPv4zOkvQoAOBI3pdvhMwqYOPB4mJWKUdwx8wIgMWz6HEqaNfyubWPI/s1600/wall_e_02.jpg" /></a></div>
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<div class="MsoNormal">
Em seu site, a revista Exame apontou 10 filmes que ensinam
as crianças a cuidar do planeta. A ideia da lista é mostrar como o cinema pode
ser um ótimo aliado na hora dos pais conversarem com seus filhos sobre assuntos
importantes de forma leve e divertida. Entre eles, a maioria animações, está
Wall-E, que mostra o planeta Terra em 2805, transformado em um depósito gigante
de lixo com recursos naturais esgotados. Seu último habitante é um robô que
acaba descobrindo uma pequena planta crescendo entre o lixo. Entre as outras
sugestões de filmes estão Procurando Nemo, Os Sem Floresta, Vida de Inseto e O
Grande Milagre.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Pra conferir a lista completa, clique no link abaixo:<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<a href="http://exame.abril.com.br/economia/meio-ambiente-e-energia/sustentabilidade/noticias/10-filmes-que-ensinam-seu-filho-a-cuidar-do-planeta?p=1#link" target="_blank">http://exame.abril.com.br/economia/meio-ambiente-e-energia/sustentabilidade/noticias/10-filmes-que-ensinam-seu-filho-a-cuidar-do-planeta?p=1#link</a><br />
Fonte: Site Lumen FM</div>
<br />Imaginário Produçõeshttp://www.blogger.com/profile/11614071424568363758noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-909655407971984738.post-47857746023114004312012-04-09T19:23:00.002-07:002012-04-09T19:23:42.360-07:00Herói brasileiro pouco conhecido<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
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Um personagem totalmente nacional, um herói extramente brasileiro: Besouro.Um filme pouco comentado mas com excelente direção de fotografia e efeitos especiais.<br />
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veja o trailer:<br />
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<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/btOzK8NrOGA?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
<b>A história:</b><br />
<br />
Quando Manoel Henrique Pereira nasceu, não havia nem dez anos que o Brasil tinha sido o último país do mundo a libertar seus escravos.<br />
<br />
Naqueles tempos pós-abolição nossos negros continuavam tão alijados da sociedade que muitos deles ainda se questionavam se a liberdade tinha sido, de fato, um bom negócio. Afinal, antes de 1888 eles não eram cidadãos, mas tinham comida e casa para morar. Após a abolição, criou-se um imenso contingente de brasileiros livres, porém desempregados e sem-teto. A maioria sem preparo para trabalhar em outros serviços além daqueles mesmos que já realizavam na época da escravatura. E quase todos ainda sem a plena consciência de sua cidadania. O resultado desse quadro, principalmente nas regiões rurais, onde estavam os engenhos de açúcar e plantações de café, foi o surgimento de um grande contingente de negros libertos que continuavam, mesmo anos após a abolição, submetendo-se aos abusos e desmandos perpetrados por fazendeiros e senhores de engenho.<br />
<br />
Assim era sociedade rural brasileira de 1897, ano em que Manoel Henrique Pereira, filho dos ex-escravos João Grosso e Maria Haifa, nasceu na cidade de Santo Amaro da Purificação, no Recôncavo Baiano.<br />
<br />
Vinte anos depois, Manoel já era muito mais conhecido na cidade como Besouro Mangangá - ou Besouro Cordão de Ouro -, um jovem forte e corajoso, que não sabia ler nem escrever, mas que jogava capoeira como ninguém e não levava desaforo para casa. Como quase todos os negros de Santo Amaro na época, vivia em função das fazendas da região, trabalhando na roça de cana dos engenhos. Mas, ao contrário da maioria, ele não tinha medo dos patrões. E foram justamente os atritos com seus empregadores - e posteriormente com a polícia - que deixaram Besouro conhecido e começaram a escrever a sua imortalidade na cultura negra brasileira.<br />
<br />
Há poucos registros oficiais sobre sua trajetória, mas é de se supor que a postura pouco subserviente do capoeirista tenha sido interpretada pelas autoridades da época como uma verdadeira subversão. Não por acaso, constam nas histórias sobre ele episódios de brigas grandiosas com a polícia, nas quais ele sempre se saía melhor, mesmo quando enfrentava as balas de peito aberto. Relatos de fugas espetaculares, muitas vezes inexplicáveis, deram origem a seu principal apelido: Mangangá é uma denominação regional para um tipo de besouro que produz uma dolorosa ferroada. O capoeirista era, portanto, "aquele que batia e depois sumia". E sumia como? Voando, diziam as pessoas...<br />
<br />
Histórias como essas, verdadeiras ou não, foram aos poucos construindo a fama de Besouro. Que se tornou um mito - e um símbolo da luta pelo reconhecimento da cultura negra no Brasil - nos anos que se sucederam à sua morte.<br />
<br />
Morte que ocorreu, também, num episódio cercado de controvérsias. Sabe-se que ele foi esfaqueado, após uma briga com empregados de uma fazenda. Registros policiais de Santo Amaro indicam que ele foi vítima de uma emboscada preparada pelo filho de um fazendeiro, de quem era desafeto. Já a lenda reza que Besouro só morreu porque foi atingido por uma faca de ticum, madeira nobre e dura, tida no universo das religiões afro-brasileiras como a única capaz de matar um homem de "corpo fechado".<br />
<br />
E Besouro, o mito, certamente era um desses.<br />
</div>diariodeviagemhttp://www.blogger.com/profile/15455988465959733733noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-909655407971984738.post-47610315881127298002012-04-09T13:29:00.001-07:002012-04-09T13:31:30.833-07:00Mazzaropi completaria 100 anos hoje!<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg5GS6T150HF3wiSBmJYv7i-xWPTPQJpUUpRc2RS2LojyH-6Jjh0FP0Xm3KcKhYrqyagQe6bApldWUurhLs5kF1WybTmqtf9OQ1ipQQqxPT42btOEq5XSNyt1qA5jDj27XWFblROeLz6_AM/s1600/mazzaropi-abril-2012.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg5GS6T150HF3wiSBmJYv7i-xWPTPQJpUUpRc2RS2LojyH-6Jjh0FP0Xm3KcKhYrqyagQe6bApldWUurhLs5kF1WybTmqtf9OQ1ipQQqxPT42btOEq5XSNyt1qA5jDj27XWFblROeLz6_AM/s320/mazzaropi-abril-2012.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
<i>O comediante, produtor e diretor, um dos nomes mais populares na
história do cinema brasileiro, viveu em Curitiba quando garoto. Ele
completaria 100 anos hoje se estivesse vivo</i>.<br />
<br />
Amácio tinha 12, 13 anos quando o pai, Bernardo, preocupado com a
vontade crescente do garoto de virar artista de circo e cair no mundo,
tomou uma decisão radical: enviá-lo para passar uns tempos com o avô
paterno, o italiano Amázzio Mazzaropi, de quem herdara o nome e que
morava em Curitiba, onde era proprietário de uma loja de tecidos na Rua
XV de Novembro, coração da cidade.<br />
<br />
Segundo a biografia Sai da Frente!, assinada pela jornalista carioca
Marcela Matos e publicada pela editora Desiderata, Amázzio recebeu o
neto com entisiasmo e carinho. Queria proporcionar a ele os mimos e o
conforto que, em tempos mais difíceis, não havia conseguido oferecer aos
filhos. O pré-adolescente, no entanto, não revelou grande talento para o
comércio, e mal conseguia diferenciar um tecido do outro.<br />
Em compensação, o guri virou a atração da loja, entretendo os
fregueses com suas hilárias imitações. Já famoso, o comediante, que
faria nesta segunda-feira, dia 9 de abril, 100 anos, lembraria em uma
entrevista sua experiência curitibana nos anos 20: “Eu vendia fazendo
pose, imaginando uma câmera. Tinha isso no sangue...”<br />
Embora tenha aprendido um tanto sobre o dia a dia de uma loja, a
tentativa de dissuadi-lo de fazer graça e virar artista foi inócua.
Passados três meses, Mazzaropi despediu-se das casimiras e das
gabardines em Curitiba e voltou para Taubaté, no interior de São Paulo,
para encontrar o seu destino.<br />
<b>Independência</b><br />
Um dos grandes nomes do humor no Brasil, e integrante do seleto grupo
de comediantes clássicos do cinema nacional, ao lado de Oscarito,
Grande Otelo, Ankito e Renato Aragão, Mazzaropi era jeca só na ficção.
“Ele era um homem refinado. Quando o chamaram para fazer teste na Vera
Cruz, esperavam que aparecesse um caipira rústico. Foi vestido com um
terno bem cortado, lenço de seda”, conta a biógrafa Marcela Matos, em
entrevista à Gazeta do Povo. <br />
O ano era 1951 (leia cronologia nesta página) e o comediante, já um
nome conhecido do rádio e da televisão, estrelou seu primeiro
longa-metragem Sai da Frente. Embora já tivesse encarnado um tipo
interiorano, e fizesse sucesso no programa O Maior Caipira do Rádio
Brasileiro, que estreou no mesmo ano na TV Tupi, seu personagem no filme
era urbano, ainda que com traços dos principais papéis vividos pelo
comediante, sempre algo ingênuos, mas também espertos e resmungões:
Isidoro, dono de um caminhãozinho, cujo apelido é Anastácio. Seu
principal amigo é um cão chamado Coronel, interpretado pelo cão Duque,
famoso astro da Vera Cruz. <br />
<b>Produtor</b><br />
O primeiro “encontro” de Mazzaropi com Jeca Tatu, o tipo rural,
atrasado e submisso criado por Monteiro Lobato em sua obra Urupês
(1918), aconteceu em 1960, quando estrelou o filme que leva o nome do
personagem, que passaria a ser sua persona mais popular. Dois anos
antes, depois de já ter feito filmes com a Vera Cruz e outros estúdios, o
ator havia dado um passo importante, ao criar a Pam Filmes, que passou
não só a produzir, mas a lançar e distribuir seus filmes.<br />
“Nesse aspecto, o Mazzaropi foi um visionário, um empreendedor
exemplar. Ele controlava tudo com extremo cuidado. Em 1960, ele começa a
dirigir [As Aventuras de Pedro Malasartes] e passa a ter controle total
sobre sua carreira, acompanhando a distribuição e a renda de seus
filmes, para ter certeza de que o dinheiro chegaria a seu bolso”, conta
Marcela, lembrando que as fitas chegavam aonde as linhas férreas do país
alcançassem, e o comediante, para garantir a circulação de seu
catálogo, forçava os exibidores a reprisar títulos mais antigos se
quisessem lançar os novos.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
“Ele se autofinanciava, procurando fazer um filme por ano, guardando
parte da renda acumulada de um para produzir o outro, e também
investindo em equipamentos”, diz a jornalista, lembrando um período na
década de 70 quando os longas estrelados e dirigidos por Mazzaropi, como
Jeca Macumbeiro, Jeca e Seu Filho Preto e Jeca contra o Capeta, levavam
mais de 3 milhões de espectadores aos cinemas, rivalizando com
blockbusters norte-americanos. Quando faleceu, em 1981, de câncer na
coluna vertebral, deixou um estúdio moderno, instalado em Taubaté, hoje
transformado em museu e hotel.<br />
<br />
Fonte: Gazeta do Povo<br />
Foto: Divulgação<br />
<br />
<div id="extraconteudo">
<h5>
Cronologia</h5>
<i><b>Saiba mais sobre a vida e a carreira de Mazzaropi: </b></i><br />
• <b>1912</b> – Amácio Mazzaropi nasce no dia 9 de abril, em São Paulo <br />
• <b>1926</b> – Aos 14 anos, começa a viajar com um circo, mas volta para a casa dos pais, em Taubaté, três anos mais tarde. <br />
• <b>1931</b> – Torna-se diretor e o principal ator em um teatro de um convento de Taubaté. <br />
• <b>1935</b> – Convence toda a família a entrar para a
trupe. Cria o Teatro de Emergência – um barracão de tábuas corridas,
coberto de lona. <br />
• <b>1944</b> – Uma doença do pai consome o dinheiro de Mazzaropi, e ele dissolve a trupe. <br />
• <b>1945</b> – Transfere seu pavilhão de teatro para a
cidade de São Paulo e passa a morar no Tucuruvi. Assina contrato com o
Teatro Colombo. <br />
• <b>1946</b> – Faz seu primeiro programa de rádio, o
Rancho Alegre, onde cantava e contava piadas. O sucesso lhe rende o
segundo show, Brigada da Alegria. No mesmo ano, começa a trabalhar com
Hebe e, mais tarde, com Dercy Gonçalves <br />
• <b>1950</b> – É convidado para fazer um show de humor no primeiro canal de tevê brasileiro, a TV Difusora de São Paulo. <br />
• <b>1951</b> – Faz o primeiro programa da TV Tupi, do Rio de Janeiro, O Maior Caipira do Rádio Brasileiro. <br />
• <b>1951</b> – É chamado para um teste na Companhia Cinematográfica Vera Cruz. Com 39 anos, Mazzaropi faz o primeiro filme, Sai da Frente.<br />
• <b>1958</b> – Vende tudo o que tem para criar sua própria
produtora, a Pam Filmes, lança Chofer de Praça e passa a cuidar do
lançamento e distribuição. <br />
• <b>1959-1962</b> – Sob o comando de José Bonifácio de
Oliveira, o Boni, Mazzaropi comanda um programa de variedades na TV
Excelsior de São Paulo. <br />
• <b>1960</b> – Estreia Jeca Tatu. Pouco depois, assume a direção pela primeira vez no longa As Aventuras de Pedro Malasartes. <br />
• <b>1961</b> – É lançado seu 12.º filme, Zé do Periquito e
inicia a construção do primeiro estúdio. Também estreia o primeiro
filme colorido da produtora, Tristeza do Jeca .<br />
• <b>1974-1978</b> – Produz e lança uma série de filmes com
o personagem Jeca Tatu: O Jeca Macumbeiro, Jeca contra o Capeta,
Jecão... Um Fofoqueiro no Céu, O Jeca e Seu Filho Preto e A Banda das
Velhas Virgens.<br />
• <b>1979</b> – Já bastante debilitado pela septicemia,
roda seu último filme, O Jeca e a Égua Milagrosa. Chega a começar a
produção de Maria Tomba Homem. <br />
• <b>1981</b> – Morre em São Paulo, aos 69 anos.<br />
<i>Fonte: Folhapress</i></div>Imaginário Produçõeshttp://www.blogger.com/profile/11614071424568363758noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-909655407971984738.post-91696475621539350962012-04-05T19:03:00.000-07:002012-04-05T19:03:29.137-07:00Sétima arte para as populações ribeirinhas do São Francisco<div id="HOTWordsTxt" name="HOTWordsTxt">
<taghw>Telão inflado, projetor ligado, cadeiras a postos. Tudo pronto para mais uma sessão do Projeto Cinema no Rio São Francisco, que desde 2004 percorre o rio da integração nacional com o objetivo de democratizar o acesso à cultura exibindo filmes para as comunidades ribeirinhas.</taghw><br />
<taghw>Este ano o projeto completa sete anos de difusão da sétima arte. Para comemorar a data, a equipe parte para mais uma expedição em abril. Dessa vez, o Cinema no Rio vai percorrer 13 cidades no estado de Minas Gerais.</taghw><br />
O projeto comemora também os 510 anos do Velho Chico, esse caudaloso rio habitado por indígenas e anteriormente conhecido como <i>opará</i>, algo como “rio-mar”. Ele foi descoberto por Américo Vespúcio no dia 4 de outubro de 1501, dia de São Francisco. Desde então, fez parte de importantes momentos históricos do país.<br />
<taghw>Assim, o Cinema no Rio realiza uma série de atividades com o objetivo de promover o intercâmbio com as comunidades que vivem às margens do rio São Francisco. A principal é a exibição gratuita de filmes. Crianças, adultos, idosos e até pessoas que nunca viram um filme na vida enchem as praças das cidades. Então é luz, câmera, ação. E as emblemáticas palavras do mundo cinematográfico ganham um novo significado.</taghw><br />
Parte desse novo sentido é criado ali mesmo, já que a equipe do projeto é responsável pela produção e veiculação de um documentário local sobre a cidade e seus habitantes. “Nos outros anos a população era mostrada nos filmes. Dessa vez, ela também vai fazer parte da produção desse curta-metragem”, adianta o diretor da CineAr Produções e responsável pela execução do projeto, Inácio Neves.<br />
Depois dos documentários, é hora dos filmes, todos nacionais. Este ano, o projeto conta com oito curtas e seis longas-metragens, entre eles os recentes <i>O Palhaço</i><taghw>, com direção de Selton Mello, e </taghw><i>Hotxuá</i>, com direção de Letícia Sabatella e Gringo Cardia. O premiado <i>Girimunho</i>, com direção de Clarissa Campolina e Helvécio Marins Jr, também faz parte da lista. Depois de ser exibido em festivais nacionais e internacionais, o filme finalmente será mostrado à cidade de São Romão, aonde foi gravado. “O Girimunho nasceu no projeto Cinema no Rio e agora vai ser visto pelos habitantes que me ajudaram a produzi-lo. É o local onde eu mais tenho vontade de passar o filme”, conta Helvécio Marins Jr, diretor do longa.<br />
As comunidades também ganham conhecimento com a oficina de fotografia <i>Imagem em movimento</i>, direcionada a crianças de 12 a 16 anos. Os oficineiros vão conversar sobre o assunto, ensinar as regras básicas e deixar eles saírem pela cidade fotografando tudo que for interessante. “É o olhar deles sobre o espaço em que vivem”, explica Inácio. Cada participante também será fotografado. O material será então editado e exibido na telona antes dos filmes.<br />
Todo esse sucesso é fruto do entendimento do cinema como uma forma de manifestação cultural. “E nesse projeto ainda é mais do que isso, pois é também uma forma de conhecer as outras manifestações culturais regionais. A proposta não é só proporcionar que eles tenham contato com o cinema, mas que eles tenham contato com suas próprias manifestações”, afirma Inácio.<br />
Ele conta que o grupo de Batuque da cidade de Ponto Chique renasceu após a passagem do Cinema no Rio, na edição de 2006. “Eles diziam que a cidade não gostava deles. Insistimos e eles acabaram se apresentando. Foi um sucesso. Pela primeira vez vimos as pessoas da comunidade participando”, lembra Inácio. O grupo criou asas e chegou a fazer apresentações até em Brasília.<br />
Desde que foi criado, o projeto passou por diversas cidades de Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Alagoas e Sergipe, os cinco estados que recebem as águas do Velho Chico. Com as sessões gratuitas dos filmes o Cinema no Rio já levou cultura para mais de 200 mil pessoas.<br />
<br />
Site Terra</div>Imaginário Produçõeshttp://www.blogger.com/profile/11614071424568363758noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-909655407971984738.post-50789004052544456902012-04-03T16:37:00.001-07:002012-04-03T16:41:22.466-07:00Cinema e Meio Ambiente<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhdu057Da_sRPkvpsN0k92xTw3IE4S4kKu6BHcdJaoDmFZWZ_qbrA51gIam_u8WGbVQj2DkeDlYGakQYDRta9G3VocDXMLRhJ655Ij2YIZ8l30DIYpJQ1coFe3f2b1OCAe4untV64sHI8bn/s1600/cine_ambiental_afiche_600x350-600x250.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" dea="true" height="133" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhdu057Da_sRPkvpsN0k92xTw3IE4S4kKu6BHcdJaoDmFZWZ_qbrA51gIam_u8WGbVQj2DkeDlYGakQYDRta9G3VocDXMLRhJ655Ij2YIZ8l30DIYpJQ1coFe3f2b1OCAe4untV64sHI8bn/s320/cine_ambiental_afiche_600x350-600x250.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: Calibri;">Quando se trata de rotular ou adequar um determinado número de filmes a uma temática, é preciso ter muito cuidado com generalizações, incorreções históricas e anacronismos. Não é difícil encontrarmos hoje um número considerável de comparações sobre o meio ambiente e as artes ou a relação desse item com outras áreas da produção cultural em nosso século.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: Calibri;">Breve panorama histórico</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: Calibri;">É fato que só nos últimos 20 anos a preocupação com o meio ambiente tem alcançado um nível mundialmente relevante e se tornado pauta de todo tipo de mídia, do tabloide mais bestializante a mais renomada publicação científica. Contudo, um olhar aguçado para a história nos estacionaria no momento em que o contato entre os povos e a destruição de culturas e modelos de vida começou a se tornar um problema ultracontinental, ou seja, no século XVI. A ampliação do consumo a partir de então, especialmente depois da explosão industrial que viria da Europa dentro de dois séculos, intensificou os danos locais à natureza e já no início do século XX, há registros de grande preocupação ambiental que vai desde a erosão de terrenos até o desaparecimento de espécies de animais e vegetais.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: Calibri;">Por mais que estivesse clara a relação mortal entre o homem e a natureza, foi apenas na Conferência de Estocolmo em 1972, que uma iniciativa internacional conseguiu reunir os interessados na melhoria das questões ambientais (embora o primeiro sinal tivesse aparecido via desenvolvimento nuclear, uma década antes). De lá para cá, a preocupação ganhou corpo e espaço, até que no final do século XX representou um alerta e um pedido global de ajuda ao planeta. Há hoje uma grande quantidade de programas e discursos sobre o desenvolvimento de novas e alternativas fontes de energia, reciclagem, conferências e tratados internacionais, além da politização em torno do tema, não só com o surgimento dos partidos verdes, mas como um novo entendimento dos efeitos do capitalismo, que tanto impulsionou a proliferação desenfreada de indústrias, como tornou o consumo irresponsável uma febre global da qual não só a nossa espécie saiu perdendo.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: Calibri;">O cinema e a matéria</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: Calibri;">Não inteiramente, é claro, mas existe um número muito grande de filmes, antes dos “ambientalistas”, que trabalhavam a natureza como uma dádiva, relacionando-a com o homem e expondo sua importância para a vida. A matéria natural se fez presente em obras do mundo inteiro desde o nascimento do cinema, e constitui-se até hoje um ingrediente de uma parcela da cinematografia nórdica, balcânica, oriental e africana. Fora isso, temos a matéria natural presente em diversos filmes sul-americanos, especialmente nos filmes mais intimistas dos países andinos. Nessas obras, os elementos e a natureza aparecem como parte do homem, interagindo e relacionando-se com ele, apresentando-se como integrante da vida humana ou como um monumento necessário (e às vezes esquecido) à sua volta. O leitor poderá comprovar essa visão em diversas intensidades, modelos, contextos, gêneros e culturas através das seguintes obras: Chuva (Joris Ivens, 1929), Tudo Flui (Bert Haanstra, 1951), Sonhos (Akira Kurosawa, 1990), Mãe e Filho (Aleksandr Sokúrov, 1997), Primavera, Verão, Outono, Inverno… e Primavera (Kim Ki-duk, 2003) e Tio Boonmee que Pode Recordar Suas Vidas Passadas (Apichatpong Weerasethakul 2010). No caso do Brasil, podemos citar a maior parte dos filmes de Humberto Mauro, especialmente os da série “Brasilianas”, que filmam a natureza em torno do homem ou integrada com ele.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: Calibri;">Em alguns casos, a intenção dramática fala mais alto, e a natureza está mais presente como símbolo ou objeto de uma narrativa lírico-poética do que qualquer outra coisa. Penso que o exemplo mais contundente nesse ponto é o duo natural do diretor soviético Andrei Tarkovski, O Espelho (1975) e Stalker (1978). Nos dois filmes, o uso da natureza é visivelmente simbólico, mas tão poderoso e dotado de tamanha importância, que se faz perceber até para o espectador mais distraído. Em intensidade diferente, observamos que os outros filmes de Tarkovski mantém um uso constante e simbólico da natureza plenamente relacionada ao homem, seja como raiz ou como elemento, vide os filmes Nostalgia (1983) e O Sacrifício (1986). Na mesma linha, Andrei Zviagintsev realizou O Retorno (2003), uma história de pais e filhos com a natureza como plano de fundo. E ainda podemos citar nesse âmbito familiar de elementos naturais postos no plano de fundo e como determinantes simbólicos da trama, o dinamarquês Labrador (2011), o paraguaio Hamaca Paraguaya (2006) e os brasileiros Abril Despedaçado (2001) e O Grão (2007).</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: Calibri;">O cinema ambientalista</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: Calibri;">Penso que o filme engajado na questão ambientalista mais conhecido do grande público é Uma Verdade Inconveniente (Davis Guggenheim, 2006), aquele que tem Al Gore como estrela principal. No mesmo ano foi lançado um outro filme, que acredito ser bem mais relevante para a causa ambiental do que o documentário de intenções políticas de Guggenheim: Crude Impact (James Jandak Wood), que examina não só a dominação humana no planeta e a interligação com a matéria natural, mas os impactos do uso do petróleo e a investigação de alternativas para a crise ambiental. Para finalizar essa abertura, citaremos uma produção da BBC, uma das séries mais incríveis sobre o tema, não necessariamente sobre a destruição do meio ambiente mas um verdadeiro louvor e descoberta do paraíso que é o nosso planeta e as riquezas inimagináveis que ele possui. Também de 2006, a série Planeta Terra teve 11 episódios, narrados por Richard Attenborough e Sigourney Weaver, e cada episódio foca um ambiente da Terra: Polos, Montanhas, Água Doce, Cavernas, Desertos, Regiões Polares, Planícies, Selvas, Mares Rasos, Florestas Sazonais e Profundezas Oceânicas.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: Calibri;">Alguns filmes tiveram um papel hoje visto como ambientalista, mas que não intencionavam isso quando lançados, como é o caso de Lições da Escuridão (Werner Herzog, 1992), uma quase ficção científica com imagens da Guerra do Golfo, mostrando a destruição causada pelos poços de petróleo e o velho embate entre homem e natureza. O documentário A Corporação (Mark Achbar e Jeniffer Abbott, 2003) também segue pela trilha do ambientalismo, mesmo que sua intenção primeira não seja essa. A mesma coisa se dá com<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>A Crude Awakening: The Oil Crash (Diversos, 2006), um filme que aborda a “guerra petrolífera” sob um ângulo humano e ambiental.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: Calibri;">Na margem do aquecimento global e outras destruições humanas e polêmicas, podemos citar Everything’s Cool (Daniel B. Gold e Judith Helfand, 2007), documentário que reúne ativistas, políticos e cientistas numa interessante abordagem sobre o aquecimento global (vale também ver o outro lado, A Grande Farsa do Aquecimento Global, dirigido por Martin Durkin em 2007). Sobre os efeitos que uma mudança climática poderia causar ao planeta, podemos citar 2050. Quando é Agora? (Ruth Chao e Javier Silva, 2006), documentário galego sobre as consequências de uma mudança de grande porte para a nossa civilização e sobre como é possível reverter essa situação agora. A comédia documental How to Boil a Frog (Jon Cooksey, 2009) trabalha praticamente o mesmo tema, mas sob outro ângulo.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: Calibri;">Nos ramos da alimentação e cuidado com o solo e outros recursos do planeta, podemos citar em primeiro lugar um dos melhores documentários sobre o tema já realizados, Home – Nosso Planeta, Nossa Casa (Yann Arthus-Bertrand, 2009). O filme traça a passagem do homem no planeta desde o início da civilização até a corrida para aumento de lucros e desprezo pela natureza em que vivemos. É acima de tudo um documentário muito emocionante. Já sobre o uso da terra e sua degradação temos dois maravilhosos exemplos, cada um com um foco específico, perceptível no título: Dirt! The Movie (Diversos, 2009) e O Veneno Está na Mesa (Silvio Tendler, 2011). Sobre o lixo, podemos citar Para Toda a Eternidade (Michael Madsen, 2010), um incrível documentário sobre o lixo atômico. E ainda é válido e necessário revisitarmos a Trilogia Qatsi, de Geoffrey Regio, uma espécie de “abertura de caminhos” para o tema em questão.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: Calibri;">Caso o leitor se interesse por um panorama histórico do cinema brasileiro a respeito da questão ambiental em moldes amplos, indicamos os seguintes filmes: Ilha das Flores (Jorge Furtado, 1989), Brasília, Contradições de uma Cidade Nova (Joaquim Pedro de Andrade, 1967), Ecologia (Leon Hirszman, 1973), Iracema, uma Transa Amazônica (Jorge Bodanzky e Orlando Senna, 1974), Mato Eles? (Sérgio Bianchi, 1983), Tietê, um Rio que Morre na Grande Cidade (Francisco Ramalho Jr. e Reinaldo Volpato, 1976).</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: Calibri;">Para que não nos estendamos demais na construção de conceitos, o que ampliaria a possibilidade de deixarmos de fora muitas outras coisas, faremos uma lista de filmes sobre o tema ambientalista (fora os que já foram citados durante o texto). Esperamos que o leitor tenha apreciado a nossa exposição básica do “cinema ambiental”e que ajude, conforme suas inclinações políticas e morais, o planeta a sobreviver à nossa geração. Uma boa sessão e uma ótima reflexão a todos.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: Calibri;">A lista contém filmes que abordam a questão nos seguintes aspectos: ativismo, populações, espaços geográficos, consumismo, energia e água. Os documentários e os temas foram conferidos na Mostra Eco Falante de Cinema Ambiental, que aconteceu em São Paulo em meados de março. Os créditos das sinopses são do site da Mostra.</span></div>
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<span style="font-family: Calibri;">ATIVISMO</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: Calibri;">Biùtiful Cauntri (Itália, 2008)</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: Calibri;">Direção: Esmeralda Calabria, Andrea D’ambrosio</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: Calibri;">Sinopse: Pastores que veem suas ovelhas morrerem contaminadas com dioxina. Um professor ambientalista que luta contra crimes ambientais. Agricultores que cultivam terras poluídas por depósitos de lixo existentes nas cercanias. Histórias, relatos e testemunhos do massacre de uma terra. Estamos na Itália, na região da Campania, onde existem 1200 depósitos de lixo tóxico não autorizados. Por trás disso, usando caminhões e escavadoras em vez de pistolas, está uma Camorra de colarinho branco, que se desviou para atividades empresariais e cooptou instituições. Denúncia feita por um juiz, que revela os mecanismos de uma atividade violenta que está causando mais mortes, aos poucos, do que qualquer outro fenômeno criminal.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: Calibri;">Blood in the Mobile (Dinamarca, 2010)</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: Calibri;">Direção: Frank Piasecki Poulsen</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: Calibri;">Sinopse: Amamos nossos celulares e a possibilidade de escolher diferentes modelos nunca foi tão grande. Mas sua produção tem um lado sombrio e sangrento. Ao comprar os chamados “minerais de sangue” necessários para sua confecção, as fábricas de aparelhos celulares estão indiretamente financiando a guerra civil da República Democrática do Congo – que segundo organizações de direitos humanos tem sido o conflito mais sangrento desde a 2ª Guerra Mundial. A indústria mineradora ilegal é controlada por grupos armados. A guerra continuará enquanto estes grupos conseguirem financiar sua vida militar com a venda destes minerais que acabam em nossos celulares.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: Calibri;">If a Tree Falls: A Story of the Earth Liberation Front (EUA, UK, 2011)</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: Calibri;">Direção: Marshall Curry, Sam Cullman</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: Calibri;">Sinopse: Em dezembro de 2005, Daniel McGowan é preso por agentes federais em uma varredura nacional em busca de ambientalistas radicais envolvidos com o Earth Liberation Front – grupo que o FBI chamou de “ameaça número um de terrorismo doméstico dos EUA”. O filme explora o período tumultuado entre 1995 e 2001, quando ambientalistas estavam em confronto com madeireiras e a palavra “terrorismo” ainda não tinha o peso provocado pelo 11 de setembro. Parte uma fábula de uma nova era, parte um thriller de polícia e ladrão, o filme entrelaça a vida de Daniel em prisão domiciliar, esperando sua pena de prisão perpétua, com uma dramática retrospectiva dos eventos que levaram ao seu envolvimento com o grupo. No decorrer do filme são levantadas sérias questões sobre ambientalismo, ativismo e a maneira pela qual definimos terrorismo.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: Calibri;">The Warriors of Qiugang (EUA, 2010)</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: Calibri;">Direção: Ruby Yang</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: Calibri;">Sinopse: Em 2004, uma antiga fábrica de pesticidas e corantes próxima à vila de Qiugang, na China central, foi privatizada. Ao reiniciar sua produção, uma água negra escorreu das plantas e inundou os campos da pequena vila: peixes e plantações morreram, e os moradores ficaram alarmados pelo grande número de pessoas atingidas pelo câncer entre eles. Por cinco anos essa população lutou para transformar seu meio ambiente e, ao fazê-lo, percebeu que também estava se transformando.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
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<span style="font-family: Calibri;">POVOS E LUGARES</span></div>
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<span style="font-family: Calibri;">All for the Good of the World and Nosovice (República Tcheca, 2010)</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: Calibri;">Direção: Vít Klusák</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: Calibri;">Sinopse: Retrato de uma vila tcheca onde, segundo os próprios moradores, um OVNI em forma de uma quilométrica fábrica brilhante pousou: a coreana Hyundai. A vila, que era famosa por seu chucrute e sua cerveja Radegast, de repente se transforma em uma zona industrial: o maior investimento em terras verdes da história tcheca. Os cineastas retornam dois anos após a dramática compra de terras, quando a fábrica havia iniciado a produção de carros populares. Divertido e assustador, este filme, absurdo e politicamente engajado, é sobre um campo que produz carros.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<br />
<span style="font-family: Calibri;">Tchernobyl: une histoire naturelle? (França, 2010)</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: Calibri;">Direção: Luc Riolon</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: Calibri;">Sinopse: Em 26 de abril de 1986 o reator nº 4 na usina Lenin, em Chernobyl, saiu de controle, causando o que todos nós sabemos: uma contaminação radioativa, criando uma zona de exclusão de 30 km de raio em torno da estação de energia. Nesta zona proibida, a fauna e flora foram deixadas à própria sorte. O que aconteceu com essa vida selvagem livre da pressão humana, mas imersa no “inferno” radioativo de Chernobyl? Para os cientistas, a zona proibida de Chernobyl tornou-se um laboratório ao ar livre tragicamente imprevisível, mas um grande laboratório. É uma estranha terra sem humanos, onde geoquímicos, zoólogos e radioecologistas estão fazendo descobertas desconcertantes.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: Calibri;">CONSUMO</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: Calibri;">Bag It (EUA, 2010)</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: Calibri;">Direção: Suzan Beraza</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: Calibri;">Sinopse: Tente viver um dia sem plástico. O plástico está em todos os lugares e invade nossas vidas de maneiras inimagináveis e assustadoras. Neste descontraído e ao mesmo tempo tocante documentário, seguimos um homem comum, Jeb Berrier, embarcando em uma turnê global para desmascarar as complexidades do nosso mundo plastificado. O que começa como um filme sobre sacolas plásticas se torna uma investigação sobre os efeitos do plástico em nossos rios, oceanos e até em nossos corpos. Vemos como nosso mundo “louco por plástico” nos capturou, e o que podemos fazer em relação a isso. Hoje. Agora.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
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<span style="font-family: Calibri;">The Light Bulb Conspiracy (Espanha, França, 2009)</span></div>
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<span style="font-family: Calibri;">Direção: Cosima Dannoritzer</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: Calibri;">Sinopse: Uma lâmpada que dura para sempre realmente existe? Como um chip pode “matar” um produto? Por que milhões de computadores são enviados pelo mundo para depois acabarem sendo jogados no lixo em vez de consertados? A obsolescência programada é um mecanismo que provoca o encurtamento da vida de um produto para garantir uma demanda contínua, está no âmago da sociedade de consumo e ameaça inundar o planeta com uma crescente onda de desperdício. O filme investiga se a economia moderna conseguiria se sustentar sem a obsolescência programada e como uma nova geração de empresários está tentando fazer a própria obsolescência ser obsoleta, para salvar a economia – e o planeta.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
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<span style="font-family: Calibri;">Food, Inc. (EUA , 2008)</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: Calibri;">Direção: Robert Kenner</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: Calibri;">Sinopse: O quanto nós realmente sabemos sobre a comida que compramos nos supermercados e servimos para nossas famílias? Robert Kenner nos leva em uma visita pelo interior da indústria alimentícia dos Estados Unidos, expondo todos os arriscados processos industriais que são escondidos do consumidor norte-americano com o consentimento do governo. O documentário revela verdades chocantes sobre a comida norte-americana e como ela é processada, os custos à saúde e como esta onda de mudanças está se espalhando pela indústria alimentícia global.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
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<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: Calibri;">ENERGIA</span></b></div>
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<span style="font-family: Calibri;">À Margem do Xingu – Vozes Não Consideradas (Brasil, Espanha, 2011)</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: Calibri;">Direção: Damià Puig</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: Calibri;">Sinopse: Em viagem pelo rio Xingu encontramos inúmeras pessoas, moradores de toda uma vida, que serão atingidos pela possível construção da hidrelétrica de Belo Monte. Relatos de ribeirinhos, indígenas, agricultores e habitantes da região de Altamira na Amazônia, assim como os de especialistas da área, compõem parte deste complexo quebra-cabeça. São reflexões sobre o passado obscuro deste polêmico projeto e que elucidam o futuro incerto da região e destas pessoas às margens do Xingu.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<br />
<span style="font-family: Calibri;">Gasland (EUA, 2010)</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: Calibri;">Direção: Josh Fox</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: Calibri;">Sinopse: Está acontecendo em todo o território dos EUA – donos de terras rurais acordam com uma oferta lucrativa de alguma companhia de energia para arrendar suas terras. A razão? A companhia espera explorar um reservatório chamado “Arábia Saudita do Gás”. A Halliburton desenvolveu um método de extrair gás do solo – um processo de perfuração hidráulico chamado “fracking” – e de repente os EUA se encontram prestes a se tornar uma superpotência em energia.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
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<span style="font-family: Calibri;">Up the Yangtze (Canadá, 2007)</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: Calibri;">Direção: Yung Chang</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: Calibri;">Sinopse: Um cruzeiro luxuoso sobe o rio Yangtze, navegando nas míticas águas conhecidas na China simplesmente como “O Rio”. O Yangtze está prestes a ser transformado pela maior usina hidrelétrica da história. A barragem das Três Gargantas – símbolo contestado do milagre econômico chinês – fornece o cenário épico para este premiado filme sobre uma família sendo realocada por causa de uma mudança radical no meio ambiente e na economia. Um documentário sobre o drama da vida na China moderna. Filme produzido pela National Film Board do Canadá.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
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<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: Calibri;">ÁGUA</span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
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<span style="font-family: Calibri;">Life for Sale (Grécia, 2010)</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: Calibri;">Direção: Yorgos Avgeropoulos</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: Calibri;">Sinopse: Você pode imaginar um mercado de água? Como seria a vida no planeta se todos os recursos hídricos, superficiais e subterrâneos, a água dos rios, lagos e geleiras, pertencesse ao setor privado? O filme examina o maior mercado de água do mundo: no Chile. Onde a água do país não pertence ao Estado mas sim à iniciativa privada, e onde uma empresa pode ser dona de um rio inteiro e possuir uma quantidade de água do tamanho da Bélgica.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
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<span style="font-family: Calibri;">The Well: Water Voices from Ethiopia (Itália, 2011)</span></div>
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<span style="font-family: Calibri;">Direção: Paolo Barberi, Riccardo Russo</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: Calibri;">Sinopse: Todos os anos, quando a estação da seca chega em Oromia (Sul da Etiópia), os pastores Borana, depois de dias de caminhada, se reúnem com seus animais em torno de um dos tradicionais poços “cantantes”. O filme segue este povo durante um período inteiro de seca, revelando o sistema tradicional de gestão da água que permite distribuir o pouco que há disponível de acordo com as necessidades e direito de todos, sem nenhuma troca dinheiro.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
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<span style="font-family: Calibri;">Sertão Progresso (Brasil, 2010)</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: Calibri;">Direção: Cristian Cancino</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: Calibri;">Sinopse: Transposição de águas do Rio São Francisco e os interesses econômicos e políticos que, desde a época do Império, definem a utilização da terra e da água no Sertão nordestino. Documentário gravado em dez estados brasileiros sobre a obra mais ambiciosa do governo Lula, que promete levar água de beber a 12 milhões de habitantes do semiárido.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: Calibri;">Site: Plano Crítico</span></div>
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<br /></div>Imaginário Produçõeshttp://www.blogger.com/profile/11614071424568363758noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-909655407971984738.post-45684703974523969842012-04-02T20:37:00.002-07:002012-04-02T20:40:52.353-07:00Rodrigo Santoro vive jogador Heleno em filme preto e branc<br />
<div class="materia-titulo" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; font-family: arial, helvetica, freesans, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 12px; margin-bottom: 2.5em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; outline-color: initial; outline-style: initial; outline-width: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: left;">
<h1 class="entry-title" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: transparent; background-image: initial; background-origin: initial; color: #333333; font-family: inherit; font-size: 3.16em; letter-spacing: -0.06em; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; outline-color: initial; outline-style: initial; outline-width: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">
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<div class="materia-assinatura-linha" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; border-top-color: rgb(235, 235, 235); border-top-style: solid; border-top-width: 1px; font-family: arial, helvetica, freesans, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 12px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; outline-color: initial; outline-style: initial; outline-width: 0px; overflow-x: hidden; overflow-y: hidden; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 16px; text-align: left; width: 620px;">
<span style="background-color: transparent; color: #333333; font-family: inherit; font-size: 1.26em; letter-spacing: -0.02em; line-height: 1.45em;">Uma das maiores lendas do futebol brasileiro e o maior ídolo do Botafogo antes de Garrincha, Heleno de Freitas (1920-1959), é o personagem central do drama "Heleno", de José Henrique Fonseca. O filme já percorreu festivais internacionais, colhendo um prêmio de melhor ator no Festival de Havana 2011 para Rodrigo Santoro, que perdeu 12 quilos e treinou com o ex-jogador Cláudio Adão para entrar na pele de Heleno.</span></div>
<div class="materia-conteudo entry-content" id="materia-letra" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; clear: both; font-family: arial, helvetica, freesans, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 12px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; outline-color: initial; outline-style: initial; outline-width: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: left;">
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: transparent; background-image: initial; background-origin: initial; font-family: inherit; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; outline-color: initial; outline-style: initial; outline-width: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: transparent; background-image: initial; background-origin: initial; font-family: inherit; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; outline-color: initial; outline-style: initial; outline-width: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">
<div class="foto componente_materia midia-largura-600" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: transparent; background-image: initial; background-origin: initial; float: left; font-family: inherit; margin-bottom: 2.5em; margin-left: 0px; margin-right: 1.75em; margin-top: 0px; outline-color: initial; outline-style: initial; outline-width: 0px; overflow-x: hidden; overflow-y: hidden; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; zoom: 1;">
<a href="http://s.glbimg.com/jo/g1/f/original/2011/12/12/rodrigo-santoro-heleno.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img alt="Rodrigo Santoro em Heleno (Foto: Reprodução)" border="0" height="310" src="http://s.glbimg.com/jo/g1/f/original/2011/12/12/rodrigo-santoro-heleno.jpg" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: transparent; background-image: initial; background-origin: initial; border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-image: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; display: block; font-family: inherit; margin-top: 0px; outline-color: initial; outline-style: initial; outline-width: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;" title="Rodrigo Santoro em Heleno (Foto: Reprodução)" width="400" /></a><strong style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: #eeeeee; background-image: initial; background-origin: initial; display: block; font-family: inherit; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; outline-color: initial; outline-style: initial; outline-width: 0px; padding-bottom: 0.67em; padding-left: 0.67em; padding-right: 0.67em; padding-top: 0.67em;"><br /></strong><strong style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: #eeeeee; background-image: initial; background-origin: initial; display: block; font-family: inherit; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; outline-color: initial; outline-style: initial; outline-width: 0px; padding-bottom: 0.67em; padding-left: 0.67em; padding-right: 0.67em; padding-top: 0.67em;"><br /></strong><strong style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: #eeeeee; background-image: initial; background-origin: initial; display: block; font-family: inherit; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; outline-color: initial; outline-style: initial; outline-width: 0px; padding-bottom: 0.67em; padding-left: 0.67em; padding-right: 0.67em; padding-top: 0.67em;"><br /></strong><strong style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: #eeeeee; background-image: initial; background-origin: initial; display: block; font-family: inherit; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; outline-color: initial; outline-style: initial; outline-width: 0px; padding-bottom: 0.67em; padding-left: 0.67em; padding-right: 0.67em; padding-top: 0.67em;"><br /></strong><strong style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: #eeeeee; background-image: initial; background-origin: initial; display: block; font-family: inherit; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; outline-color: initial; outline-style: initial; outline-width: 0px; padding-bottom: 0.67em; padding-left: 0.67em; padding-right: 0.67em; padding-top: 0.67em;"><br /></strong><strong style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: #eeeeee; background-image: initial; background-origin: initial; display: block; font-family: inherit; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; outline-color: initial; outline-style: initial; outline-width: 0px; padding-bottom: 0.67em; padding-left: 0.67em; padding-right: 0.67em; padding-top: 0.67em;"><br /></strong><strong style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: #eeeeee; background-image: initial; background-origin: initial; display: block; font-family: inherit; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; outline-color: initial; outline-style: initial; outline-width: 0px; padding-bottom: 0.67em; padding-left: 0.67em; padding-right: 0.67em; padding-top: 0.67em;"><br /></strong><strong style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: #eeeeee; background-image: initial; background-origin: initial; display: block; font-family: inherit; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; outline-color: initial; outline-style: initial; outline-width: 0px; padding-bottom: 0.67em; padding-left: 0.67em; padding-right: 0.67em; padding-top: 0.67em;"><br /></strong><strong style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: #eeeeee; background-image: initial; background-origin: initial; display: block; font-family: inherit; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; outline-color: initial; outline-style: initial; outline-width: 0px; padding-bottom: 0.67em; padding-left: 0.67em; padding-right: 0.67em; padding-top: 0.67em;"><br /></strong><strong style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: #eeeeee; background-image: initial; background-origin: initial; display: block; font-family: inherit; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; outline-color: initial; outline-style: initial; outline-width: 0px; padding-bottom: 0.67em; padding-left: 0.67em; padding-right: 0.67em; padding-top: 0.67em;"><br /></strong><strong style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: #eeeeee; background-image: initial; background-origin: initial; display: block; font-family: inherit; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; outline-color: initial; outline-style: initial; outline-width: 0px; padding-bottom: 0.67em; padding-left: 0.67em; padding-right: 0.67em; padding-top: 0.67em;"><br /></strong><strong style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: #eeeeee; background-image: initial; background-origin: initial; display: block; font-family: inherit; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; outline-color: initial; outline-style: initial; outline-width: 0px; padding-bottom: 0.67em; padding-left: 0.67em; padding-right: 0.67em; padding-top: 0.67em;"><br /></strong><strong style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: #eeeeee; background-image: initial; background-origin: initial; display: block; font-family: inherit; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; outline-color: initial; outline-style: initial; outline-width: 0px; padding-bottom: 0.67em; padding-left: 0.67em; padding-right: 0.67em; padding-top: 0.67em;">Rodrigo Santoro perdeu 12 quilos para atuar no filme 'Heleno' (Foto: Reprodução)</strong></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: transparent; background-image: initial; background-origin: initial; color: #333333; font-family: inherit; font-size: 1.26em; letter-spacing: -0.02em; line-height: 1.45em; outline-color: initial; outline-style: initial; outline-width: 0px; padding-bottom: 1.5em; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">
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A proposta do diretor José Henrique Fonseca (de "O Homem do Ano") é ousada já que, assumidamente, não procura realizar um filme sobre futebol. Recorrendo a uma bela fotografia em preto e branco -do premiado Walter Carvalho-, "Heleno" mostra um personagem trágico, que flertou com a fama e a glória mas tinha encontro marcado com a queda.</div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: transparent; background-image: initial; background-origin: initial; color: #333333; font-family: inherit; font-size: 1.26em; letter-spacing: -0.02em; line-height: 1.45em; outline-color: initial; outline-style: initial; outline-width: 0px; padding-bottom: 1.5em; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">
De origem abastada, filho de um industrial e proprietário de cafezal, o mineiro Heleno era formado em Direito e tinha hábitos refinados. Mas sua paixão maior era o futebol, entrando para o time do Botafogo em 1937. Ali ficou até 1948, firmando um impressionante recorde de 209 gols em 235 partidas.</div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: transparent; background-image: initial; background-origin: initial; color: #333333; font-family: inherit; font-size: 1.26em; letter-spacing: -0.02em; line-height: 1.45em; outline-color: initial; outline-style: initial; outline-width: 0px; padding-bottom: 1.5em; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">
Craque dentro de campo, Heleno era de trato difícil. Perfeccionista e briguento, tinha poucos amigos, como o colega Alberto (Erom Cordeiro) e, até certa altura, o dono do time, Carlito Rocha (Othon Bastos).</div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: transparent; background-image: initial; background-origin: initial; color: #333333; font-family: inherit; font-size: 1.26em; letter-spacing: -0.02em; line-height: 1.45em; outline-color: initial; outline-style: initial; outline-width: 0px; padding-bottom: 1.5em; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">
Fora do clube, o atleta nunca abriu mão de uma vida boêmia intensa. Vivia no Copacabana Palace, mergulhado em champanhe e vícios como éter e lança-perfume. As mulheres ocupavam muito do seu tempo, com casos rumorosos, simbolizados no filme pela cantora Diamantina (a atriz colombiana Angie Cepeda, de "Pantaleão e as Visitadoras").</div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: transparent; background-image: initial; background-origin: initial; color: #333333; font-family: inherit; font-size: 1.26em; letter-spacing: -0.02em; line-height: 1.45em; outline-color: initial; outline-style: initial; outline-width: 0px; padding-bottom: 1.5em; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">
Por tudo isso, na glória de Heleno já se enxerga o caminho da decadência, que não tardou em vir pelo caminho, com uma sífilis que causou loucura progressiva. Antes disso, o craque, que também vestiu a camisa da seleção, ainda passou pelo Boca Juniors, o Vasco (onde obteve seu único título estadual, em 1949), o Atlético Junior de Barranquilla, o Santos e o América, onde encerrou tristemente a carreira.</div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: transparent; background-image: initial; background-origin: initial; color: #333333; font-family: inherit; font-size: 1.26em; letter-spacing: -0.02em; line-height: 1.45em; outline-color: initial; outline-style: initial; outline-width: 0px; padding-bottom: 1.5em; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">
Seu único filho, tido com a mulher, Silvia (Alinne Moraes), nem o conheceu, já que a mãe, com medo dos acessos do marido, abandonou-o quando o menino tinha um ano.</div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: transparent; background-image: initial; background-origin: initial; color: #333333; font-family: inherit; font-size: 1.26em; letter-spacing: -0.02em; line-height: 1.45em; outline-color: initial; outline-style: initial; outline-width: 0px; padding-bottom: 1.5em; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">
A interpretação de <a class="premium-tip" href="http://g1.globo.com/topico/rodrigo-santoro.html" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: transparent; background-image: initial; background-origin: initial; color: #a80000; font-family: inherit; font-weight: bold; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; outline-color: initial; outline-style: initial; outline-width: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-decoration: none;">Rodrigo Santoro</a> é particularmente comovente no segmento final, quando o jogador, extremamente fragilizado, encontra-se internado num hospital psiquiátrico em Barbacena (MG). No lugar onde viria a morrer, aos 39 anos, Heleno não conta com nada além da dedicação de um enfermeiro (Mauricio Tizumba), seu último torcedor.</div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: transparent; background-image: initial; background-origin: initial; color: #333333; font-family: inherit; font-size: 1.26em; letter-spacing: -0.02em; line-height: 1.45em; outline-color: initial; outline-style: initial; outline-width: 0px; padding-bottom: 1.5em; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">
(Por Neusa Barbosa, do Cineweb)</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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veja o trailer</div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: transparent; background-image: initial; background-origin: initial; color: #333333; font-family: inherit; font-size: 1.26em; letter-spacing: -0.02em; line-height: 1.45em; outline-color: initial; outline-style: initial; outline-width: 0px; padding-bottom: 1.5em; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">
Fonte: G1</div>
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</div>Imaginário Produçõeshttp://www.blogger.com/profile/11614071424568363758noreply@blogger.com0